O deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) foi reeleito hoje presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) para os próximos dois anos, juntamente com os demais integrantes da mesa diretora. "Aos meus pares, minha gratidão pela confiança renovada. Reafirmo meu compromisso em seguir com a construção da grandeza política e institucional do nosso Parlamento. Com humildade, acolho essa recondução como o maior desafio da minha modesta vida pública", disse Corrêa em discurso (leia aqui a íntegra). Com ele, também foram reeleitos os deputados Zé Teixeira (DEM) na primeira-secretaria, Eduardo Rocha (MDB) 1º vice-presidente), Neno Razuk (PTB) 2º vice-presidente, Antônio Vaz (Republicanos) 3º vice, Herculano Borges (SD) 2º secretário e Pedro Kemp (PT) 3º secretário.
A polêmica nacional em torno da comédia "A Primeira Tentação de Cristo" produzida pelos atores e sócios do Porta dos Fundos, Fábio Porchat e Gregório Duvivier, para a Netflix, chegou à Assembleia de Mato Grosso do Sul onde deputados estaduais criticaram ontem o programa que retrata Jesus como um personagem gay e sugere um triângulo amoroso entre José, Maria e Deus. "Acredito que essa retratação de Jesus foi uma falta de vergonha até dos próprios atores. Nós, cristãos, que somos a maioria em nosso País, não podemos aceitar esse tipo de coisa", disse o deputado Antônio Vaz (Republicanos) que convocou um boicote à Netflix. O deputado Herculano Borges propôs uma moção de repúdio à Netflix e Lídio Lopes (Patriotas) afirmou que o episódio "é uma vergonha". O líder do Governo, Barbosinha (DEM) apoiou: "Independente da religiosidade e da fé, este assunto agride a todos". Na quarta-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP) criticou o filme e escreveu no Twitter: "Somos a favor da liberdade de expressão, mas vale a pena atacar a fé de 86% da população? Fica a reflexão."
A @NetflixBrasil acaba de lançar um "Especial de Natal" onde Jesus Cristo (@gduvivier) é gay e tem relações com @FabioPorchat, além de se recusar a pregar a palavra de Deus
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) December 11, 2019
Somos a favor da liberdade de expressão, mas vale a pena atacar a fé de 86% da população? Fica a reflexão. pic.twitter.com/OtgLJ8ryGu