O presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), anunciou hoje em Brasília que o partido decidiu não apoiar nenhum dos candidatos à Presidência neste segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), depois que disputar o cargo no primeiro turno com Henrique Meirelles, que ficou em sétimo lugar com apenas 1,20% dos votos válidos. "Conversei com a maioria do partido, a bancada federal da Câmara também foi consultada, e nós estamos tomando uma posição de neutralidade. Nós não vamos apoiar nenhum dos dois candidatos. Estamos liberando os membros do MDB para votarem de acordo com a sua consciência", disse Jucá, que no Twitter afirmou que a sigla será "independente" no próximo governo.
O MDB irá tomar uma posição de neutralidade em relação ao segundo turno nas eleições presidenciais. Vamos tomar uma decisão de liberar os estados. O MDB será um partido independente no próximo governo. Vamos apoiar o que for bom para o Brasil e não apoiar o que não for bom.
— Romero Jucá (@romerojuca) 11 de outubro de 2018
Nova pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial aponta que Jair Bolsonaro avançou quatro pontos, de 28% para 32% em comparação à pesquisa anterior divulgada na sexta-feira (veja aqui) e Fernando Haddad (PT) segue em segundo, mas caiu um ponto, de 22% para 21%. Em terceiro, Ciro Gomes (PDT) oscilou de 11% para 10% e está tecnicamente empatado na margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos com Geraldo Alckmin (PSDB) foi de 10% para 9%. Marina Silva (Rede) foi de 5% para 4% e está empatada na margem de erro com João Amoêdo (Novo) que manteve 3%, Henrique Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota), com 2% cada. Os demais não ponturam. Branco e nulos são 8% e não sabem ou não responderam 5%. Na simulação de segundo turno Bolsonaro tem 45% e Haddad 41%. Em rejeição Bolsonaro oscilou de 46% para 45% e Haddad disparou de 32% para 41%. O Datafolha ouviu 3.240 eleitores nesta terça-feira e a pesquisa contratada pela Folha de S.Paulo está registrada com o número BR-03147/2018.
O governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT), declarou neste fim de semana ter certeza de que, eleito, o presidenciável petista Fernando Haddad vai tirar Lula da prisão no primeiro dia de governo. "Vamos eleger Haddad presidente da República, e eu tenho certeza de que, eleito, o Haddad vai assinar, no seu primeiro dia de governo, um indulto para o presidente Lula. Vai tirá-lo desta prisão injusta e arbitrária", declarou Pimentel, em encontro de campanha em Teófilo Otoni (MG), ontem, quando postou vídeo abaixo no Twitter de entrevista dele ao G1, em que afirma 'pode falar Lula' ao repórter que cita candidato do PT à Presidência sem dizer nome.
Pode falar Lula, pode falar que Haddad é Lula, pode falar que o Brasil será feliz de novo ????????????????@pimentelminas#LulaManuHaddad #HaddadÉLula #HaddadPresidente #ManuNoJaburu pic.twitter.com/5HGu99x41e
— Manuela (@ManuelaDavila) 15 de setembro de 2018
O perfil oficial de Lula no Facebook divulgou hoje o primeiro vídeo da campanha de Lula que deve ir ao ar n programa eleitoral no dia 31 de agosto. A peça fala em "reconstruir o Brasil" e começa mostrando a caminhada do MST em Brasília e Fernando Haddad como vice anunciando o registro da chapa. Depois, Lula aparece falando em "reconstruir esse País", em gravação feita antes da prisão. Veja o vídeo.
“Juntos seremos capazes de reconstruir o Brasil”
— Lula (@LulaOficial) 22 de agosto de 2018
Assista o primeiro programa da campanha #LulaPresidente, com @Haddad_Fernando vice. pic.twitter.com/m7c0XwMwOJ