O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo, suspendeu ontem (2) a a ação penal sobre supostos crimes cometidos na compra pelo governo de 36 caças suecos Gripen, que usou como provas mensagens hackeadas de procuradores do MPF. A ação penal era a última da Lava Jato que estava aberta contra Lula e está suspensa até julgamento do Supremo.
Leia maisA Polícia Federal concluiu que houve crime na live em que o presidente Jair Bolsonaro divulgou informações sigilosas sobre investigação de ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não o indiciou por ter foro privilegiado. Ontem, ao abrir o ano judiciário, o presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, disse que Bolsonaro vazou dados "que auxiliam milícias digitais" e afirmou que "faltam adjetivos" para qualificar essa atitude. Veja o vídeo.
Leia maisMais um episódio inusitado nas sessões por videoconferência adotadas pela Justiça em todo o Brasil em tempos de pandemia de covid-19 ocorreu ontem durante transmissão ao vivo da 2ª turma do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, do Sergipe, quando os magistrados foram pegos de supresa após um hacker invadir o vídeo e colocar para tocar um funk com dizeres pornográficos, o "gemidão do WhatsApp" exibir imagens na tela. A sessão acabou suspensa e a presidente do tribunal, desembargadora Vilma Leite Machado Amorim, divulgou nota informando que acionou a polícia e que providências serão tomadas para impedir que pessoas não habilitadas acessem as sessões de julgamento e as audiências. O episódio é mais um em uma série de casos inusitados, como o de um advogado baiano participando de audiência deitado em uma rede aqui publicado no início do mês, com outros casos em vídeos reproduzidos pelo site jurídico Migalhas. Veja abaixo o vídeo da invasão na sessão virtual do TRT20.
O vazamento de informações pessoais de Jair Bolsonaro e de aliados pelo grupo de hackers Anonymous revelou que o dono da Havan, Luciano Hang, estaria entre as pessoas cujo CPF foi usado para receber o auxílio emergencial do governo de R$ 600 durante a pandemia da Covid. Em nota, o empresário pediu que a Polícia Federal investigue a divulgação de informações pessoais e o suposto cadastro indevido de seu nome no site do auxílio a trabalhadores informais. Embora o benefício seja pago pela Caixa, cabe à Dataprev e ao Ministério da Cidadania checar a lista de beneficiários. No Twitter, Hang disse hoje que entrou na página do benefício e que seu nome constaria como "em avaliação". Frisou que os hackers também citaram Bolsonaro como "filiado ao PT" e escreveu: "Isso sim é uma Fake News, você não acha?"
Informações pessoais minhas foram divulgadas ontem nas redes e hoje fiquei sabendo que solicitaram o auxílio emergencial. Entrei na página do benefício e consta como ‘em avaliação’. Eu com auxílio emergencial e o Bolsonaro filiado ao PT, isso sim é uma Fake News, você não acha? pic.twitter.com/r3kqGYm1W9
— Luciano Hang (@luciano_hang) June 2, 2020