Depois de Gilmar Mendes (leia aqui), o ministro Luiz Fux, do Supremo, também se declarou impedido, por questões de foro íntimo, de julgar um habeas corpus de João Teixeira de Faria, o João de Deus, acusado de abusos sexuais durante atendimentos espirituais em Abadiânia (GO), que está preso desde 16 de dezembro. Caberá ao presidência do STF, que nesta sexta-feira passa a ser ocupada interinamente por Celso de Mello no plantão de carnaval, redistribuir o processo. A defesa também pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) liberdade para João de Deus, o que foi negado ontem pelo ministro Nefi Cordeiro.