A contratação do goleiro Bruno pelo Operário de Várzea Grande, cidade vizinha a Cuiabá, gera protestos no vizinho Mato Grosso. Patrocinadora da Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF) que rateia o valor aos clubes, a cooperativa Sicredi anunciou que vai retirar sua marca da camiseta do Operário, informa o diário cuibano A Gazeta. Um ato de mulheres denominado "BrunoNão" convocado para hoje à noite no Estádio Dito Souza, em Várzea Grande, ganhou adesão da deputada estadual Janaina Riva (MDB) que escreveu nas redes sociais: "Não é normal um homem que matou a amante, até hoje não confessou ou se arrependeu, não entregar onde enterrou o corpo, voltar aos campos e ter uma vida de um cidadão comum. Pior que isso, podendo se tornar um ídolo para as crianças de Mato Grosso, um símbolo de que é possível matar e retomar sua vida como se nada tivesse acontecido" (veja a íntegra abaixo). Residente em Minas, onde cumpre no semiaberto a pena pelo assassinato de Eliza Samúdio, Bruno teve sua transferência para o MT autorizada na sexta-feira pelo juiz da Vara de Execuções Penais de Varginha (MG), Tarciso Moreira de Souza, com parecer favorável do MP.