Indagado por um repórter do O Globo sobre depósitos feitos por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle, o presidente Jair Bolsonaro disse que não iria responder e, depois, afirmou aos jornalistas: "Eu vou encher a boca desse cara na porrada". Em seguida, disparou: "Minha vontade é encher tua boca na porrada". O episódio aconteceu neste domingo, em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. "Cria vergonha na cara, fala da família Marinho!", acrescentou o presidente, em referência à denúncia do doleiro Dario Messer, de que teria repassado milhares de dólares à família dona da Globo. Outros repórteres questionaram: "Isso é uma ameaça presidente?". Sem responder, Bolsonaro saiu do local. A pergunta viralizou nas redes sociais, repetida por internautas e parlamentares, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que escreveu no Twitter: "Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?" Partidos também se manifestaram. O MDB postou na rede que Bolsonaro "precisa se retratar". O PSDB foi além: "O presidente volta a mostrar apreço por posturas agressivas e antidemocráticas. Desrespeita a liberdade de imprensa, em atitude que não condiz com o cargo que ocupa. Agindo assim, não nega apenas uma resposta ao jornalista; nega também a informação transparente aos brasileiros." Veja as postagens.
Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?
— Randolfe Rodrigues ???????? (@randolfeap) August 23, 2020
O MDB defende a liberdade de imprensa e o respeito aos jornalistas profissionais.
— MDB Nacional (@MDB_Nacional) August 23, 2020
O presidente da República precisa se retratar pelo que disse ao repórter do jornal @JornalOGlobo neste domingo.#PontoDeEquilíbrio
O presidente volta a mostrar apreço por posturas agressivas e antidemocráticas. Desrespeita a liberdade de imprensa, em atitude que não condiz com o cargo que ocupa. Agindo assim, não nega apenas uma resposta ao jornalista; nega também a informação transparente aos brasileiros. https://t.co/bzshycvXeZ
— PSDB ???????? (@PSDBoficial) August 23, 2020
Afastado da TV desde julho de 2017 quando deixou o comando do Jornal Hoje, da Globo, Evaristo Costa volta neste domingo à televisão contratado agora pela CNN Brasil. Na emissora, o jornalista comandará o programa "Séries Originais" que será exibido nas noites de domingo com documentários exclusivos seguindo o formato do Original Series, da CNN dos Estados Unidos. Os temas de estreia serão, segundo Evaristo postou no Twitter, "Pandemia: Rio em Colapso" e "Os Anos de Bush".
— Evaristo Costa (@evaristocosta) May 30, 2020
O Jornal Nacional divulgou nesta noite que questionou Sérgio Moro se teria provas de que o presidente Jair Bolsonaro pediu interferência em investigações da Polícia Federal e divulgou imagens de troca de mensagens via WhatsApp que teriam ocorrido um dia antes. Nelas, o contato identificado como "presidente novíssimo", que seria o número mais recente de Bolsonaro, envia link de matéria do site O Antagonista intitulada "PF na cola de 10 a 12 deputados bolsonaristas" e afirma "mais um motivo para a troca". Moro responde dizendo que esse "inquérito é conduzido pelo ministro Alexandre, do STF", não pelo diretor da PF exonerado ontem. Sobre a acusação de Bolsonaro de ele que teria pedido indicação para o STF para trocar o comando da PF, Moro exibiu mensagem da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL) pedindo que ele "aceite o Ramage" (diretor-geral da Abin, Alaexandre Ramagem) para a PF e sugere: "E vá em setembro para o STF". Moro rechaça: "Prezada, não estou à venda". Veja aqui o vídeo no site G1.
O garoto João Carlos da Silva, de 8 anos, de Campo Grande, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), virou notícia no Globo Esporte depois de ser levado pela primeira vez ao Morenão pelo pai Cláudio, operariano, e pela mãe Janice, e passar a torcer para o Comercial, clube rival, que venceu o clássico Comerário no fim de semana por 2 a 0 pelo campeonato estadual. Conforme os pais, antes do jogo o menino dizia que iria torcer para o time do pai, mas depois que o Comercial marcou o primeiro gol, o João "virou a casaca". À TV Morena, filiada Globo em MS, João Carlos contou sobre sua primeira visita ao estádio. "O que mais gostei foi da vitória do meu time. Vou pagar um apartamento com esses ingressos, porque valem muito dinheiro". Leia mais e veja o vídeo aqui no site GloboEsporte.
Duas repórteres das afiliadas da Globo e do SBT em Goiás se desentenderam ao falar ao vivo com familiares da gerente de um supermercado da cidade de Bela Vista de Goiás que estava desaparecida e havia sido assassinada pelo namorado. Patrícia Bringel da TV Anhanguera (Globo) falava com a tia da vítima quando Rozaine Ferraz da TV Serra Dourada (SBT) fala com a irmã, quando resolveu ouvir também a outra entrevistada e foi repreendida pela colega. Veja o vídeo do inusitado episódio postado nas redes sociais.
Jornalistas de Goiás entraram ao vivo na mesma hora; veja os dois momentos. Repórter, Patrícia Bringel, da TV Anhanguera se manifesta.
— VêJota (@VireiJornalista) February 21, 2020
Obs.: Lembrando que, caso a repórter da TV Serra Dourada queira se pronunciar, o espaço está aberto. pic.twitter.com/WIu6SPuH8R
Três integrantes da cúpula da revista Época deixaram os cargos hoje, um dia depois de o Grupo Globo publicar nota pedindo desculpas pela publicação da reportagem sobre a psicóloga Heloisa Bolsonaro. Conforme o blog de Amaury Júnior no UOL (leia aqui), deixaram a revista a diretora de redação Daniela Pinheiro, o redator-chefe Plínio Fraga e o editor Marcelo Coppola. Amaury diz que ainda não há informação se os jornalistas foram demitidos ou pediram para sair. A matéria que gerou a polêmica foi feita por repórter que, sem se identificar, se submeteu a sessões online com a psicóloga, que é esposa do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e as gravou, sem o conhecimento dela. Na nota (leia mais aqui), o Grupo Globo pede desculpas à psicóloga e admite que cometeu um erro porque Heloísa leva "uma vida discreta, não participa de atividades públicas e desempenha sua profissão de acordo com a lei" e "não pode, portanto, ser considerada uma figura pública".
O Grupo Globo divulgou nota ontem em que assume que errou ao produzir a reportagem intitulada "O coaching on-line de Heloisa Bolsonaro: as lições que podem ajudar Eduardo a ser embaixador", do jornalista João Paulo Saconi, publicada na revista Época. A matéria levou Jair Bolsonaro e o filho Eduardo a criticarem o grupo pelo Twitter na sexta-feira (leia aqui). Na nota, intitulada "Uma explicação necessária", o Grupo Globo afirma: "O erro da revista foi tomar Heloisa Bolsonaro como pessoa pública ao participar de seu coaching on-line. Heloisa leva, porém, uma vida discreta, não participa de atividades públicas e desempenha sua profissão de acordo com a lei. Não pode, portanto, ser considerada uma figura pública. Foi um erro de interpretação que só com a repercussão negativa da reportagem se tornou evidente para a revista". A nota diz ainda que "não há fórmula, e nem jamais haverá, que torne o jornalismo imune a erros", e pede "desculpas a Heloisa Bolsonaro e aos leitores". Leia aqui a íntegra no site da Época.