Afastado desde o início do ano das entrevistas coletivas à imprensa no Palácio do Planalto, o general Otávio Rêgo Barros foi exonerado hoje do cargo de porta-voz da Presidência da República, conforme publicação no Diário Oficial da União assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, o também general Walter Braga Netto. Em agosto, o governo anunciou que o posto seria desativado com a criação do Ministério das Comunicações.

Jair Bolsonaro resolveu não ir ao Fórum Econômico Mundial que será realizado de 21 a 24 deste mês em Davos, na Suíça e deve ser representado pelo ministro Paulo Guedes (Economia). Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio após ataques trocados entre EUA e Irã, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, anunciou ontem o cancelamento da viagem, afirmando que a decisão foi tomada após o presidente e assessores analisarem "aspectos econômicos, de segurança, políticos". A viagem de Bolsonaro como convidado para as comemorações do Dia da República da Índia, celebrado em 26 de janeiro, está mantida. Hoje, o presidente viaja para o Guarujá (SP) para completar seu período de descanso, após ficar quatro dias na Bahia e antecipar a volta à Brasília, antes do revéillon. Seu retorno à capital federal é previsto para a próxima terça-feira. (Com Agência Brasil)

Depois de comparar sua relação com o PSL com "briga de marido e mulher", Jair Bolsonaro já admite que pensa em divórcio. "O presidente analisa a situação referente ao seu posicionamento em relação ao PSL dia a dia, e usa a metáfora que lhe é usual: 'qualquer casamento é passível de divórcio'", disse o porta-voz Otávio Rêgo Barros à imprensa ontem no Planalto. Em entrevista ao O Globo, a advogada eleitoral de Bolsonaro também disse ontem que o presidente tem convites de cinco partidos: três pequenos e dois "de médio para grande".

Jair Bolsonaro afirmou que não serão instaladas novas lombadas eletrônicas nas rodovias do Brasil e as que forem perdendo a validade não serão renovas. Em vídeo ao vivo no Facebook na noite anterior, ao lado dos generais Otávio Santana do Rêgo Barros, porta-voz da Presidência, e Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o presidente disse voltou a dizer que pretende estender a validade da Carteira de Habilitação (CNH) de cinco para dez anos, afirmou que vai acabar com a exigência de cursos de "diversidade e prevenção ao assédio moral" em concurso para o Banco do Brasil (o que, frisou, mostra o "aparelhamento" do Estado). Afirmou também ter sido mal interpretado em seu discurso em evento da Marinha ontem, quando quis dizer que "no Brasil devemos a nossa democracia e a nossa liberdade às Forças Armadas"; e defendeu a reforma da Previdência e a medida provisória (MP) que restringe a boleto bancário autorizado pelo trabalhador, o pagamento de contribuição sindical. Veja o vídeo.

Apesar da promessa do ditador Nicolás Maduro de fechar a fronteira nesta noite, o governo Bolsonaro anunciou que mantém para sábado a operação para levar a Pacaraima (RR) alimentos e medicamentos para venezuelanos que passam por necessidades no país vizinho. O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse que a atuação brasileira se limita até a faixa de fronteira, onde caminhões a serem enviados pelo presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, devem buscar o material. Disse que os produtos não são perecíveis e, portanto, não haverá problemas caso a equipe de Guaidó tenha dificuldades e demore a fazer a coleta. "Da parte do governo brasileiro, diante da nossa soberania, o limite de ação é a faixa de fronteira. Os fatos, os eventos, as ações desencadeadas além da nossa borda de fronteira são, naturalmente, de responsabilidade do governo venezuelano", afirmou o porta-voz, que confirmou que o vice-presidente Hamilton Mourão vai representar o Brasil na reunião do Grupo de Lima (que reúne 14 países), em Bogotá, na Colômbia, que vai discutir a situação da Venezuela. Veja o vídeo.

O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, anunciou à imprensa que o presidente Jair Bolsonaro exonerou o ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno (PSL) e informou que o general Floriano Peixoto passa a ser o secretário-geral da Presidência, "de forma definitiva". Rêgo Barros leu a seguinte nota: "O excelentíssimo senhor presidente da República Jair Messias Bolsonaro decidiu exonerar nesta data, do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, o senhor Gustavo Bebianno Rocha. O senhor presidente da República agradece sua dedicação à frente da pasta e deseja sucesso em sua nova caminhada". Conforme o porta-voz, a decisão é de "foro íntimo" do presidente. A demissão acontece depois da crise marcada por declaração do vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, que escreveu no Twitter que o ministro "mentiu" ao dizer que havia conversado com o pai dele, quando estava no hospital. Veja o vídeo.

Jair Bolsonaro teve febre de 38ºC na noite anterior e exames apontaram pneumonia, conforme boletim médico divulgado na tarde de hoje pelo Hospital Albert Einstein, onde presidente segue internado na unidade semi-intensiva. O porta-voz da Presidência, general Otavio do Rêgo Barros, explicou que a origem do quadro é bacteriana. Em seguida, para tranquilizar seus apoiadores, Bolsonaro postou no Twitter o vídeo abaixo com as explicações do porta-voz, e escreveu: "Cuidado com o sensacionalismo. Estamos muito tranquilos, bem e seguimos firmes",

Jair Bolsonaro deve ter alta médica em dez dias, anunciou hoje o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros. O general confirmou que presidente ficará em descanso total por 48 horas, e deve retomar as atividades em um gabinete improvisado no hospital no fim da manhã de quarta-feira. Até lá, o vice Hamilton Mourão exerce interinamente o cargo. Depois de mais de sete horas de cirurgia, Bolsonaro foi transferido para a UTI e se encontra "clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda" diz boletim do hospital Albert Einstein. (Com Agência Brasil)

Em sua primeira viagem como presidente ao exterior, em meio à crise que envolve seu filho primogênito, Jair Bolsonaro não dará coletiva à jornalista no Fórum Econômomico Mundial em Davos. Conforme O Globo, o porta-voz da Presidência, general Rêgo Barros, informou que não há coletiva prevista na Suiça, e comunicados do presidente devem ser repassados à imprensa. Bolsonaro embarcou na noite anterior, após o Jornal Nacional divulgar depósitos atípicos constatados pelo Coaf na conta do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), agora senador eleito. Buscando blindar o governo, o Planalto também orientou os ministros para evitar comentar o assunto, "tratando-o como uma questão particular do filho do presidente", diz a Folha de S.Paulo. À Record, Flávio afirmou ontem que o dinheiro é da venda de um apartamento e foi depositado em frações porque o limite do caixa eletrônico é de R$ 2 mil por depósito. Disse ainda que o pagamento de R$ 1 milhão de um título bancário da Caixa Econômica Federal, também relatado pelo Coaf, se refere à compra deste mesmo imóvel.