A 1ª Turma do Supremo rejeitou nesta sexta-feira, por unanimidade, pedido da defesa para soltar o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa do governo de Jair Bolsonaro (PL), que está preso em 14 de dezembro sob suspeita de interferência nas investigações da tentativa de golpe de Estado.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro Braga Netto e mais 32 pessoas por participação em uma trama golpista para manter o ex-presidente no poder após ser derrotado por Lula nas eleições de 2022. A denúncia será analisada pela 1ª Turma do STF, que decidirá se Bolsonaro e os demais poderão virar réus.

Preso desde sábado, acusado de tentar obstruir as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado no fim do governo de Jair Bolsonaro, o general Braga Netto mudou de advogado.

A Polícia Federal prendeu neste sábado, no Rio de Janeiro, o general da reserva Walter Souza Braga Netto, indiciado no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado no fim do governo de Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os generais da reserva Braga Netto e Augusto  Heleno, o delegado Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin) e Valdemar da Costa Neto (presidente do PL) e outras 32 pessoas, incluindo militares de alto escalão, em inquérito sobre tentativa de golpe de Estado.

O general da reserva Walter Braga Neto, ex-chefe da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro e atual secretário nacional de Relações Institucionais do PL, cumpre agenda hoje e amanhã em Campo Grande.