O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Augusto Heleno, de 73 anos, tomou ontem em Brasília a primeira dose de vacina contra a covid-19. Ele postou foto no Twitter dizendo que o governo "defende a imunização em massa e trabalha intensamente para viabilizar, no menor prazo possível, a vacinação de todos os brasileiros". Mas, seguindo a linha do presidente Jair Bolsonaro contrária à vacinação obrigatória, fez questão de frisar: "É uma ação voluntária. Foi a minha escolha".
Hoje recebi a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
— General Heleno (@gen_heleno) March 18, 2021
O Governo Federal defende a imunização em massa e trabalha intensamente para viabilizar, no menor prazo possível, a vacinação de todos os brasileiros. É uma ação voluntária. Foi a minha escolha. pic.twitter.com/I8r2VIwsrP
Visando amenizar as críticas ao Brasil pelos desmatamentos e queimadas na Amazônia e tentar evitar perder investimentos internacionais, o governo federal iniciou hoje uma missão de três dias que leva embaixadores de doze países para sobrevoar trechos da floresta e conhecer o bioma. O general Hamilton Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia e chefia a missão, disse que a intenção é mostrar que os órgãos do governo atuam para reduzir danos à floresta e monitorar a região. Além dos diplomatas da África do Sul, Espanha, Peru, Colômbia, Canadá, Suécia, Alemanha, Reino Unido, França, Portugal e a União Europeia e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), participam da comitiva o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, e os ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente), Tereza Cristina (Agricultura) e Augusto Heleno (GSI) e representantes de órgãos federais como a PF e o Incra.
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) November 4, 2020
O novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou nesta tarde que está com Covid-19. "Acabo de receber agora pela manhã resultado positivo para COVID. Já estou medicado e despacharei remotamente", escreveu o professor e pastor no Twitter. Além do presidente Jair Bolsonaro, que está de quarentena no Palácio da Alvorada, Ribeiro é o quinto integrante da equipe presidencial a contrair o novo coronavírus, depois do general Augusto Heleno (GSI), Bento Ribeiro (Minas e Energia), do secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten – já recuperados –, e de Onyx Lorenzoni (Cidadania) que anunciou hoje seu teste positivo conforme aqui divulgado.
Acabo de receber agora pela manhã resultado positivo para COVID. Já estou medicado e despacharei remotamente.
— Milton Ribeiro (@mribeiroMEC) July 20, 2020
Ao comentar a decisão que cita o patrono de seu partido, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, escreveu hoje no Twitter: "Celso de Mello não recorreu a Ulysses. Foi o espírito de Ulysses que iluminou Celso. Cansou de ver e ouvir, lá de cima, o grito e a ação do autoritarismo e o silêncio da omissão pela democracia. O texto das mãos do Celso teve o dedo em riste do Ulysses",
Não tenho dúvida: Celso de Mello não recorreu a Ulysses. Foi o espírito de Ulysses que iluminou Celso. Cansou de ver e ouvir, lá de cima, o grito e a ação do autoritarismo e o silêncio da omissão pela democracia. O texto das mãos do Celso teve o dedo em riste do Ulysses. pic.twitter.com/tmgIOi8gm8
— Simone Tebet (@SimoneTebetms) June 2, 2020
O ministro Celso de Mello, do Supremo, enviou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, três pedidos apresentados no STF contra o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, por causa da nota que ele criticou solicitação de apreensão do celular de Jair Bolsonaro, também enviada pelo STF à PGR, dizendo que isso poderia ter "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional" – leia aqui. Dois pedidos são das deputadas federais deputadas petistas Margarina Salomão (MG) e Natália Bonavides (RN) sobre suposto crime de responsabilidade, caso em que cabe à PGR decidir ou não instaurar processo de impeachment contra ministro de Estado. Outro pedido, do PDT, comunica supostos crimes que teriam sido cometidos por Heleno previstos na Lei de Segurança Nacional. O artigo 17 prevê reclusão de três a quinze anos de reclusão para quem "tentar mudar, com emprego de violência ou grave ameaça, a ordem, o regime vigente ou o Estado de Direito"; e o artigo 18 prevê pena de dois a seis anos a quem "tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados". Veja a íntegra das petições aqui no site do STF.
O PDT ingressou com notícia-crime no Supremo contra o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, que afirmou em nota "à Nação" ontem que a apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro poderá trazer "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional" (leia aqui). O PDT alega que a ameaça do general representa crime contra Lei de Segurança Nacional, por tentar "impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados". Heleno divulgou a nota após o ministro Celso de Mello, do STF, ter enviado à PGR pedido do próprio PDT, do PSB e do PV, para que sejam apreendidos e periciados os celulares de Bolsonaro, do vereador Carlos Bolsonaro, do chefe da Abin Maurício Valeixo, do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), para apuração de fatos mencionados por Moro em coletiva à imprensa sobre suposta interferência do presidente na Polícia Federal. Leia aqui a íntegra da notícia-crime do PDT.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, O general da reserva Augusto Heleno, publicou nota hoje no Twitter criticando o pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, encaminhado pelo ministro do Supremo, Celso de Mello, à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que dê parecer sobre o assunto. O general da reserva diz na nota que o pedido é "inconcebível e, até certo ponto, inacreditável" e, em tom de ameaça, "alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional".
Nota à Nação Brasileira. pic.twitter.com/aykS99h49K
— General Heleno (@gen_heleno) May 22, 2020