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Aeroporto da Pampulha, em BH, no século passado

Na beira da estrada, vendedores oferecem o 'mel mais puro do mundo'

Simone foi a única que conseguiu arrancar confissão do depoente Luis Miranda na CPI



Só duas vezes candidatos em segundo nas pesquisas - Brizola em 1989 e Marina em 2014 - não foram para o segundo turno

Haddad, alavancado por Lula, se firma à esquerda em segundo lugar contra o líder Jair Bolsonaro, à direita
Com a nova pesquisa Ibope projetando um provável segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) à direita e Fernando Haddad (PT) à esquerda na disputa pelo Planalto, o cientista político e jornalista Gaudêncio Torquato vê um Brasil "rachado ao meio" indo às urnas. "Seja qual for o vencedor, vai enfrentar um eleitorado dividido, com cerca de metade da população distante de sua posição", afirma. "Se Jair Bolsonaro for o vencedor, governará um país rachado" prevê Gaudêncio. Se der Haddad, o analisa afirma que "o Brasil ficará sob o império de Lula". Gaudêncio também avalia a possibilidade do voto útil mudar o cenário ainda no primeiro turno:
 
"Se a onda do voto útil aparecer - Aécio Neves se aproximou de Dilma em 2014 nos últimos dias ancorado nesse tipo de voto - é possível que Ciro Gomes ou Geraldo Alckmin ascendam ao posto que hoje é de Haddad. Para vencer Bolsonaro, as pesquisas apontam Ciro como o candidato com a maior diferença. O voto útil, se ocorrer, virá especialmente do Sudeste. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro somam mais de 60 milhões de votos. Nesses três Estados, que formam o Triângulo das Bermudas, onde navios perdem o rumo e acabam afundando, estão as mais esclarecidas classes médias, as maiores entidades de organização social, os maiores contingentes de profissionais liberais, enfim, os mais fortes polos de voto racional.
 
A questão é...
 
Ocorre que o eleitor é pragmático. Se perceber que Bolsonaro pode levar a melhor logo no dia 7 de outubro, pode despejar seu voto na direção do capitão. Por que Alckmin não se beneficiou desse voto? Porque errou muito ao bater em Bolsonaro em vez de bater no PT, alvo principal. Não conseguiu se formar como o antídoto contra o lulopetismo. Só agora começa a bater. Parece tarde. Já Ciro Gomes deveria ter fixado mais o pé no eixo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde estão as maiores fatias do eleitorado."
 




Mulheres somam, hoje, 52% do eleitorado, atingindo cerca de 76 milhões de eleitoras em todo o Brasil

'Santinhos' do Brigadeiro Eduardo Gomes na campanha presidencial de 1945