A pressão de parlamentares da oposição contra o ministro do Supremo e do TSE, Alexandre de Moraes, cresceu no Congresso, após a Folha de S.Paulo divulgar que ele teria feito pedidos fora do rito ao TSE para embasar investigações contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito das fake news.

Em artigo intitulado "Nova fronteira de crescimento do Brasil - Mato Grosso do Sul busca sustentabilidade rumo a estado agroambiental", publicado na edição de hoje da Folha de S.Paulo, o governador Eduardo Riedel (PSDB) fala dos investimentos de sua gestão, dos potenciais da região e faz um convite para empresários investirem em Mato Grosso do Sul.

Embora tenha Eduardo Pazuello tenha dito à CPI da Covid que "ministro não pode receber e negociar com empresas", a Folha de S.Paulo revelou hoje que, quando era ministro da Saúde, ele negociou a compra de 30 milhões de doses da vacina Coronavac direto da China por intermédio da empresa Wolrd Brands, de Santa Catarina, pelo preço unitári ode US$ 28 a dose, quase o triplo dos US$ 10 cobrados pelo Instituto Butantan. O jornal divulgou vídeo em que Pazuello aparece ao lado de representantes da empresa anunciando o acordo.

Foi "barriga" do jornal, disse em vídeo o secretário estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, usando um jargão do jornalismo que se refere a notícia com informações equivocadas, ao negar que tenha ocorrido aplicação de vacina AstraZeneca com validade vencida no estado incluído pela Folha de S.Paulo ao noticiar que pelo menos 26 mil pessoas teriam sido vacinadas em várias cidades do país com o imunizante após o prazo de validade.Veja o vídeo.

Depois de a Folha de S.Paulo divulgar hoje 23 municípios de Mato Grosso do Sul na lista dos que teriam recebido e aplicado doses de um lote com prazo de validade vencido da vacina AstraZeneca contra covid-19, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou nota há pouco informando que "todas as vacinas aplicadas em Mato Grosso do Sul foram dentro do prazo de validade". Leia a íntegra.

Pelo menos 26 mil doses vencidas da vacina AstraZeneca foram aplicadas em diversos postos de saúde do Brasil, inclusive em 23 cidades de Mato Grosso do Sul, o compromete a proteção dessas pessoas contra a covid-19 revela notícia divulgada hoje pela Folha de S.Paulo. Em MS, a maioria dessas doses (68) foi usada em Sonora. Campo Grande teve nove doses do lote vencido aplicadas. Veja a lista completa dos municípios.

A CPI da Covid recebeu denúncia de suposto pedido de propina pelo diretor do Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, o que teria travado uma negociação de vacinas da AstraZeneca. Ferreira Dias seria apadrinhado pelo Centrão, por meio do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), citado nas suspeitas que envolvem a contratação da Covaxin investigada pela CPI da Covid. Na noite de ontem, o Ministério da Saúde anunciou a demissão de Dias.