Um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia, provocou uma série comentários no Twitter ao postar um vídeo, sábado, na rede social, e escrever: "Nem FHC, Lula e Dilma juntos fizeram o que Bolsonaro tem feito". Até adversários concordaram.
Leia mais"Falando em política, para ano que vem já tem uma chapa formada: um ladrão candidato a presidente e um vagabundo como vice". A declaração foi feita hoje pelo presidente Jair Bolsonaro em ato de entrega de títulos de propriedade rural em Açailândia, no Maranhão, cerca de uma hora depois de o perfil do ex-presidente Lula (PT) divulgar no Twitter foto dele com o antecessor Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a imprensa informar que ambos almoçaram na semana passada na casa do ex-ministro do Supremo, Nelson Jobim, em São Paulo. "Os ex-presidentes tiveram uma longa conversa sobre o Brasil, sobre nossa democracia, e o descaso do governo Bolsonaro no enfrentamento da pandemia", diz perfil de Lula no Twitter. "Minha meta hoje é ver o povo recuperando o prazer de ser brasileiro. O orgulho de viver no Brasil. É isso que me move todo dia. Tô livre, leve e solto pra viajar esse país e dizer ao povo que é possível o Brasil voltar a ser grande", acrescenta a rede social do petista.
A convite do ex-ministro Nelson Jobim, o ex-presidente Lula e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se reuniram para um almoço com muita democracia no cardápio. pic.twitter.com/6f0mwcc3wI
— Lula (@LulaOficial) May 21, 2021
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse hoje em entrevista à CBN que apoia qualquer nome que demonstre força suficiente para bater o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula nas urnas, inclusive Ciro Gomes (PDT), de quem se tornou adversário nas últimas décadas, caso ele demonstre essa força. Para FHC, o candidato precisa expressar um sentimento de futuro, coisa que nem Lula nem Bolsonaro foram capazes. "Chega uma hora que as pessoas devem passar o bastão, e me refiro ao presidente Lula. Que novidade ele vai trazer? Para o Brasil, seria melhor alguém realmente novo no jogo" disse o tucano. Sobre o atual presidente, FHC declarou que "Bolsonaro vê o outro lado como inimigo, e não adversário", e que "governa para o grupo, a família, os partidários e os amigos dele". Ouça aqui no ste CBN.
Em entrevista por vídeo ao site UOL, o pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, avaliou ex-presidentes e o atual desde o retorno das eleições diretas. Sobre Fernando Collor, disse que foi um "aborto que aconteceu na vida brasileira"; avaliou Itamar Franco como "grande e extraordinário brasileiro" que "criou ambiente para se encerrar 30 anos de negociata da inflação, que agora estão reciclados no juro alto"; e disse que vê FHC, criador da reeleição, como "grande mentor da candidatura do animador de auditório" [em referência a Luciano Huck]. Ciro definiu Lula como "um grande brasileiro que lambuzou-se no poder"; Dilma Rousseff como "outro aborto que aconteceu na história brasileira"; Michel Temer como "um bandido" e Jair Bolsonaro como "um patife, muito perigoso, e genocida". Veja o vídeo.
Ciro Gomes avalia presidentes no #UOLEntrevista
— UOL Notícias (@UOLNoticias) March 8, 2021
Ex-ministro e ex-governador do Ceará definiu Lula como um "grande brasileiro que lambuzou-se no poder", Dilma como "aborto que aconteceu na história brasileira", Temer como "um bandido" e Bolsonaro como "perigoso" e "genocida" pic.twitter.com/Ote7YSEAF4
"É hora de falar. Pr está cavando sua fossa. Que renuncie antes de ser renunciado. Poupe-nos de, além do coronavírus, termos um longo processo de impeachment. Que assuma logo o vice para voltarmos ao foco: a saúde e o emprego. Menos instabilidade, mais ação pelo Brasil", escreveu hoje no Twitter o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sem citar a decisão de Sérgio Moro de sair do governo de Jair Bolsonaro.
É hora de falar. Pr está cavando sua fossa. Que renuncie antes de ser renunciado. Poupe-nos de, além do coronavírus, termos um longo processo de impeachment. Que assuma logo o vice para voltarmos ao foco: a saúde e o emprego. Menos instabilidade, mais ação pelo Brasil.
— Fernando Henrique Cardoso (@FHC) April 24, 2020
Fernando Henrique Cardoso negou hoje no Twitter que participe de um "complô" para "derrubar" o presidente Jair Bolsonaro, conforme afirmou ontem o presidente nacional do PTB Roberto Jefferson em vídeo (veja aqui) e em entrevista ao Estadão de S.Paulo, quando acusou o ex-presidente tucano de ser "maestro" de uma suposta conspiração envolvendo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)), o presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, e os governadores João Doria (PSDB-SP) e Wilton Witzel (PSC-RJ) visando o impeachment. Sem citar o nome de Jefferson, FHC escreveu: "Em entrevista no Estadão um ex deputado fala em complô meu com Maia e Doria para derrubar Bolsonaro. Nada mais errado: não quero tal. Melhor ter paciência histórica. Respeito o voto popular.Discordar é normal, sem derrubadas. Coesão contra o vírus, é preciso. Não intrigas."
Em entrevista no Estadão um ex deputado fala em complô meu com Maia e Doria para derrubar Bolsonaro. Nada mais errado:não quero tal. Melhor ter paciência histórica. Respeito o voto popular.Discordar é normal, sem derrubadas. Coesão contra o vírus, é preciso. Não intrigas.
— Fernando Henrique Cardoso (@FHC) April 21, 2020
Jair Bolsonaro disse hoje que "zera" os impostos federais dos combustíveis se os governadores "rezarem" a cobrança do ICMS. O "desafio" foi lançado ao responder perguntas de jornalistas pela manhã. O presidente dizia que busca "fazer o melhor para o Brasil" quando tocou no assunto dos combustíveis:
– "Problemas nós temos. Olha o problema que eu tô tendo com combustível. Pelo menos a população já começou a ver de quem é a responsabilidade. Não tô brigando com governador. O que eu quero é que o ICMS seja cobrado, do combustível, lá no fim da linha e não na bomba. Eu abaixei três vezes os combustíveis nos últimos dias e na bomba não baixou nada".
Um repórter afirmou: "Os governadores são contra".
Bolsonaro concordou: "É lógico que são contra. Arrecadação né?"
O repórter continuou: "Eles pediram pra mudar imposto federal".
Bolsonaro emendou: "Eu zero o federal se eles zerarem o ICMS. Tá feito o desafio aqui agora. Eu zero o federal hoje e eles zeram o ICMS."
OUTROS ASSUNTOS Questionado, Bolsonaro falou de vários assuntos. Disse que os militares da Força Aérea que vão buscar os brasileiros na China também vão ficar de quarentena. Como a Presidência cedeu os aviões para a operação, comentou que a FAB não tem um avião cargueiro para buscar essas pessoas, porque governos anteriores "de FHC pra cá" colocaram as Forças Armadas em uma "situação vexatória".
O presidente disse ainda que a nomeação de Regina Duarte na Secretaria da Cultura "não tem pressa" pois "falta o acerto dela com a Globo" e lamentou que "um ator" [o militante petista José de Abreu] esteja "falando palavras impronunciáveis" contra a atriz. "Não vi ninguém, as feministas, essa esquerda festiva que a gente tem, falando nada. Tá massacrando uma senhora, que tem um passado aí que nos orgulha a todos". Veja o vídeo.
- 5 de fevereiro, coletiva: preço dos combustíveis e mais assuntos da semana.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 5, 2020
- Bom dia a todos.
. Link no youtube: https://t.co/DtlKKFc68N