A Câmara dos Deputados aprovou na noite anterior proposta que suspende os pagamentos das parcelas que os clubes devem ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) durante a pandemia da Covid-19, que paralisou campeonatos. Criado em 2015, o programa renegociou dívidas relativas ao FGTS dos clubes com a Receita Federal, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Banco Central (BC) e outros órgãos. Na época, o débito dos grandes clubes superava R$ 5 bilhões. O texto aprovado pelos deputados também altera regras de contratos com jogadores, flexibilizando acordos, e permite o vínculo do atleta com o clube por 30 dias. Pela Lei Pelé, o mínimo era de 90 dias. Pela lista da Receita Federal, diz o Estadão, só nove clubes não devem parcelas do Profut: Atlético-MG, Ceará, Corinthians, Fortaleza, Goiás, Grêmio, São Paulo, Ponte Preta e XV de Novembro-RS.