Por manter bovinos sem alimento, com dezenas morrendo de fome, a dona de uma fazenda foi multada em R$ 273 mil pela Polícia Militar Ambiental (PMA) de Jardim.

O suplente ex-deputado estadual por Corumbá e fazendeiro Evander Vendramini postou no Facebook vídeos de imagens aéreas feitas na região do Pantanal sul-mato-grossense e escreveu: "Esses vídeos feitos hoje pelo pecuarista e advogado Dr. Pedro Lacerda das regiões pantaneiras da Nhecolândia e Paiaguás mostram que o Pantanal só pega fogo perto de Corumbá, nas margens do Rio Paraguai, estrada parque e nas reservas 'cuidadas' pelas ONGS. A policia federal tem a obrigação de investigar isso".

O deputado Coronel David (PL) apresentou hoje na Assembleia questionamento ao secretário de Estado de Fazenda, Flávio César, pedindo informações sobre suposta recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para facilitar a abertura de inscrição estadual (que autoriza a movimentação da produção da área em questão) para indígenas que ocupam terras em litígio fundiário em Mato Grosso do Sul.

Uma comissão do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho, junto a membros do Sistema Famasul, se reuniu ontem com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), para pedir redução do Imposto Territorial Rural (ITR) e saiu otimista do encontro. 

O Senado aprovou na noite anterior o chamado marco temporal das terras indígenas, em contraponto ao Supremo. Interlocutores de Lula dizem que o precidente não tem outra saída a não ser vetar, devolvendo ao Congresso a briga contra o STF, já que os parlamentares podem derrubar o veto, mas a Suprema Corte já tem posição defina para derrubar a proposta.

O Supremo formou maioria hoje para derrubar o chamado marco temporal das terras indígenas que era defendida por fazendeiros, pela qual os povos nativos só poderiam reivindicar áreas que fossem ocupadas a partir da Constituição de 1988. 

A pedido do Ministério Público Federal (MPF) a Justiça Federal decidiu que cinco fazendeiros acusados por morte e conflito contra indígenas comunidade Guarani Kaiowá na Fazenda Yvu, em Caarapó (MS), vão a júri popular. 

A Justiça do Trabalho condenou um pecuarista de Corumbá a pagar R$ 300 mil por danos morais causados à sociedade, por manter um casal em condições de trabalho análogas à escravidão, que em apenas dois meses sem receber nada já acumulada suposta dívida de R$ 2 mil por alimentos fornecidos pelo patrão e vivia em condições insalubres, situação constatada pela polícia.