A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) vão intensificar ações conjuntas contra a exploração sexual de crianças e adolescentes, trabalho infantil, trabalho escravo e contra a exploração de motoristas de caminhão obrigados a cumprir jornadas excessivas de trabalho colocando em risco as próprias vidas e as de outras pessoas ao longo das rodovias federais de todo o Brasil. O acordo foi firmado ontem pelo procurador-geral do MPT, Ronaldo Fleury, e o diretor-geral da PRF, Adriano Marcos Furtado, na Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília. "O convênio nos abre, institucionalmente, várias portas, tanto no trabalho operacional, nas ações, como no avanço de capacitações, de parcerias, de troca de informações. Tenho esperança muito grande de avanços em resultados que a gente possa trazer, em conjunto, para a sociedade", disse Furtado, que comandava a PRF no Paraná e foi escolhido pelo ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança) para a direção nacional.