O ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), arrematou um apartamento de R$ 520 mil em Fortaleza, ao saber que o imóvel era de seu adversário político, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), e foi leiloado pela Justiça para pagar indenização por danos morais ao senador Fernando Collor de Mello (Pros-AL) que processou Ciro por afirmar, em entrevista em 1999, que o ex-presidente Lula deveria ter chamado Collor de "playboy safado" e "cheirador de cocaína" em debate nas eleições de 1989.
Leia maisDe olho na presidência do Senado, Simone Tebet anunciou no Twitter que não voltará a disputar a liderança da bancada do MDB e abriu espaço para o senador Dario Berger (SC) que cogita ocupar o cargo. "Confirmei ao Sen.Dário Berger, agradecida pela gentileza da consulta, que não vou disputar a liderança do MDB", escreveu Simone. A líder também informou ontem na rede social que marcou para o dia 29 deste mês, à 15h, reunião da bancada para discutir, além da liderança, a candidatura do MDB à presidência do Senado, cadeira cobiçada por Renan Calheiros (AL), e aos demais cargos da Mesa Diretora.
Confirmei ao Sen.Dário Berger, agradecida pela gentileza da consulta, que não vou disputar a liderança do MDB. A alternância na ocupação d espaços deve estar na essência d um Partido, especialmente do Partido que traz as ideias d Movimento e de Democracia gravadas no próprio nome
— Simone Tebet (@SimoneTebetms) 17 de janeiro de 2019
Agendei para o dia 29 a primeira reunião da bancada para discutir a liderança e a candidatura do MDB à Presidência do Senado. pic.twitter.com/txR8y74Qhn
— Simone Tebet (@SimoneTebetms) 17 de janeiro de 2019
O projeto da Lei Geral das Agências Regulatórias encontra resistências no Senado, depois de ter ganho uma emenda na Câmara dos Deputados que retira a quarentena e abre brecha para volta de indicações políticas e de empresas que são alvo de fiscalização das agências. "Estão querendo colocar raposa no galinheiro" escreveu no Twitter a líder do MDB, senadora Simone Tebet (MS) que rejeita a retirada da quarentena para que dirigentes ou pessoas ligadas a empresas fiscalizadas, como companhias aéreas, telefônicas, de energia etc., ocupem cargos de diretoria nas agências. Autor da proposta, o presidente do Senado, Eunício de Oliveira (MDB-CE), também não gostou da emenda e ameaça não colocar o texto em votação. Ao Blog, Simone afirmou na noite anterior que o projeto voltou ao Senado com "três jabutis, e esse é um deles", o que é um risco, pois, frisou, "agências como a Anac, Anatel e Aneel protegem muito mais empresas como "a Oi, a Vivo, a TAM, um laboratório de remédio, do que, propriamente, o consumidor". Ouça.
Estão querendo colocar raposa no galinheiro. No Senado, não vamos admitir retirar quarentena de 12 meses para que dirigentes de empresas fiscalizadas, como cias aéreas, telefônicas, agências de energia, entre outras, ocupem cargos de diretoria nas Agências Reguladoras.
— Simone Tebet (@SimoneTebetms) 4 de dezembro de 2018
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), alfinetou apoiadores de Jair Bolsonaro em entrevista ontem ao site BuzzFeed: "Vou só dizer o seguinte: não sei como eles estão fazendo, mas não aceito o Magno Malta de manhã fazer discurso esculhambando a recomposição salarial dos magistrados, que troca o auxílio-moradia por salário, mas de tarde não vai votar. E mais oito que se dizem bolsonaristas não votaram, e eu sou culpado por isso?". Sobre o futuro chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Eunício comentou: "Honestamente, você acha que o Onyx Lorenzoni é interlocutor com o Senado? Ele não é interlocutor com a Câmara." Por fim, o presidente do Senado disparou: "Esse povo que vem aí não é da política, é da rede social." Veja aqui a íntegra no BuzzFeed.
Cármen Lúcia volta a substituir Temer
Postado: 16 Junho 2018 às 09:00 - em: Principal
Terceira na linha de sucessão, Cármen Lúcia assume a Presidência da República na segunda-feira. A presidente do Supremo vai substituir por um dia Michel Temer, que vai a Assunção para reunião do Mercosul. Como não podem assumir o cargo executivo para não perder o direito de disputar as eleições, os dois primeiros na linha sucessória também vão viajar. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), vai a Lisboa; e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), visitará Buenos Aires. Cármen Lúcia já havia assumido o comando do Planalto em abril (leia aqui), quando Temer foi ao Peru para a Cúpula das Américas e, coincidentemente, Maia e Eunício também se ausentaram do País.