Uma escola do Distrito Federal foi condenada a pagar R$ 10 mil por danos morais a um aluno exposto a situação vexatória diante dos colegas de sala ao ser questionado por uma professora: "sua prima pediu para eu te perguntar se você é viado". 

Um aluno de 17 anos usando uma garrucha, um simulacro de pistola e um facão atirou contra colegas na manhã de hoje na escola Escola Estadual Orlando Tavares, na zona rural de Caraí, em Minas Gerais. Dois estudantes, de 15 e 16 anos, ficaram feridos. O rapaz teria agido com ajuda de outro adolescente e tentou invadir uma das salas, mas a professora e alunos seguraram a porta. O rapaz atirou, a bala atravessou a porta e atingiu um estudante de 16 anos. Um outro adolescente que tentou conter o colega foi ferido com o facão em um dos braços. Os dois feridos foram levados a um hospital da região e não correm risco de morte, informa o jornal O Tempo, de Belo Horizonte. Os dois adolescentes envolvidos no crime foram detidos pela Polícia Militar e serão ouvidos pela Polícia Civil. A princípio, a motivação do crime seria rejeição amorosa: alunos contaram à polícia que duas estudantes teriam recusado namorar o rapaz, diz o jornal. 

Lei que permite a estudantes da rede pública e privada faltar a provas ou aulas por motivos religiosos foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira. A nova legislação beneficia estudantes de diversas crenças, como os adventistas, que precisam guardar os sábados por causa da religião. Conforme o texto que teve Pedro Chaves (MS) como relator no Senado, as provas ou as aulas deverão ser repostas sem custo ao aluno ou substituídas por trabalhos escritos. A lei entra em vigor em 60 dias. As instituições de ensino terão até dois anos para se preparar para a mudança, que não se aplica a colégios militares. 

Uma ex-aluna da rede estadual de ensino de Pernambuco foi condenada a pagar R$ 5 mil de indenização por danos morais a um professor da Escola de Referência em Ensino Médio Apolônio Sales, no bairro Ibura, Zona Sul do Recife. Em 2016, a mãe da estudante havia acionado o Conselho Tutelar e o Ministério Público contra o professor, porque ele havia mandado ela trocar de lugar porque estava conversando com colega e atrapalhando a aula. Todos os pareceres foram favoráveis ao professor Jeff Kened Barbosa de Melo, que leciona física e matemática, e então ele resolveu processar mãe e filha, que já não estuda no local. Embora caiba recurso, a decisão do juiz Auziênio de Carvalho Cavalcanti, favorável ao professor, foi comemorada pela categoria. "Essa vitória não é apenas minha, mas de todos os professores. Recebi ligações de educadores de todos os estados brasileiros comentando o assunto", disse Jeff, que ainda leciona na escola, à imprensa local.