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Site do Sisu enfrentou instabilidade devido a excesso de acessos, mas no fim da manhã problema parecia sanado

Inscrições podem ser feitas até sexta-feira no site do Sisu MEC

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foram abertas hoje e vão até a próxima sexta-feira (26) exclusivamente pela internet (clique aqui), sem cobrança de taxas. Em todo o País são oferecidas 239.601 vagas em 130 instituições, entre universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais. Podem se inscrever estudantes que obtiveram nota acima de zero no Exame Nacional do Ensino Médio 2017 com número de inscrição e da senha cadastrados no Enem 2017. 





Notas já podem ser consultadas pelos candidatos na Página do Participante
O Ministério de Educação divulgou hoje na internet as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. Das 4.725.330 redações corrigidas, 309.157 tiveram nota zero e apenas 53 registraram nota 1.000. Na edição anterior, foram 291.806 notas zero e 77 notas mil entre 6.034.672 redações corrigidas. Os candidatos devem acessar a Página do Participante (clique aqui) e fazer login por meio do CPF e senha anteriormente cadastrada. Com a nota, o estudante pode concorrer a vaga em uma universidade pública que tenha aderido ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018. Como a divulgação da nota foi antecipada, o ministro Mendonça Filho afirmou que o período de inscrição do Sisu será também antecipado para os dia 23 a 26 de janeiro, pelo site do programa.




Carmén Lúcia negou neste sábado pedidos da PGR e da AGU contra decisão do TRF1 favorável à Escola Sem Partido

Para Escola Sem Partido, regra visa obrigar candidato a respeitar o 'politicamente correto' por interesses ideológicos
Por dois votos a um, a 5ª turma do Tribunal do Regional Federal da 1ª região, em Brasília, suspendeu ontem uma regra do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que autorizava zerar a nota de candidatos que desrespeitassem os "direitos humanos" na redação da prova. A decisão foi tomada a pedido da Associação Escola Sem Partido (AESP) que alega que essa regra dá margem para seleção de candidatos às universidades por critérios puramente ideológicos sob alegação de respeitar "direitos humanos" obrigando os estudantes a respeitar o "politicamente correto". 
 
Pela cartilha do Inep, instituto ligado ao MEC responsável pelas provas do Enem, as ideias e ações avaliadas como contrárias aos direitos humanos são: "Defesa de tortura, mutilação, execução sumária e qualquer forma de 'justiça com as próprias mãos', isto é, sem a intervenção de instituições sociais devidamente autorizadas (o governo, as autoridades, as leis, por exemplo); incitação a qualquer tipo de violência motivada por questões de raça, etnia, gênero, credo, condição física, origem geográfica ou socioeconômica; explicitação de qualquer forma de discurso de ódio (voltado contra grupos sociais específicos)".
 
– "O que essa regra está exigindo dos participantes do Enem não é o respeito à legislação brasileira relativa aos direitos humanos, e sim ao politicamente correto, que nada mais é do que um simulacro ideológico dos direitos humanos propriamente ditos", afirma no site da entidade Miguel Nagib, coordenador da Escola Sem Partido. Cabe recurso.