O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu a entender hoje que a ex-presidente Dilma Rousseff (ambos do PT) não terá nenhum papel em seu hipotético governo, e provavelmente nem em sua campanha, caso ele seja eleito presidente. "O tempo passou, tem muita gente nova no pedaço e eu pretendo montar o governo com muita gente nova".
Leia maisUm dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia, provocou uma série comentários no Twitter ao postar um vídeo, sábado, na rede social, e escrever: "Nem FHC, Lula e Dilma juntos fizeram o que Bolsonaro tem feito". Até adversários concordaram.
Leia maisIndagado sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) quando era vice e assumiu o comando do Brasil com o afastamento da petista, o ex-presidente Michel Temer (MDB) declarou em entrevista ao site Metrópoles que, apesar de suposições a esse respeito, não articulou a derrubada da antecessora. Ele também deixou claro que é contra o afastamento do atual presidente Jair Bolsonaro: "Não tive, em nenhum momento, participação na ideia de que eu sou o autor do impedimento. Eu lamento dizer, e repito né, que o vice é sempre o primeiro suspeito. Porque não dá mais pra aguentar essa história de toda hora tem impeachment. Você vê, a nossa Constituição é adolescente, tá fazendo 33 anos daqui a pouco né? Já teve dois impeachments. E ainda se fala, veja quanto tempo nós gastamos aqui falando em impeachment do atual presidente né? Se for eleito não sei quem ali na frente, logo vai começar a campanha pelo impeachment. Não dá mais pra viver no país, que só pensa nisso". Veja esse trecho da entrevista em vídeo divulgado pela jornalista Lilian Tahan no Twitter.
Entrevistei o ex-presidente @MichelTemer e, entre suas falas, ele me disse que não dá mais para viver em um país que só pensa em impeachment. Temer não vê ambiente para impedimento de @jairbolsonaro e diz que está dedicado à construção de uma 3ª via. pic.twitter.com/PmSRMfi77Z
— Lilian Tahan (@lilian_tahan) June 5, 2021
Em entrevista por vídeo ao site UOL, o pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, avaliou ex-presidentes e o atual desde o retorno das eleições diretas. Sobre Fernando Collor, disse que foi um "aborto que aconteceu na vida brasileira"; avaliou Itamar Franco como "grande e extraordinário brasileiro" que "criou ambiente para se encerrar 30 anos de negociata da inflação, que agora estão reciclados no juro alto"; e disse que vê FHC, criador da reeleição, como "grande mentor da candidatura do animador de auditório" [em referência a Luciano Huck]. Ciro definiu Lula como "um grande brasileiro que lambuzou-se no poder"; Dilma Rousseff como "outro aborto que aconteceu na história brasileira"; Michel Temer como "um bandido" e Jair Bolsonaro como "um patife, muito perigoso, e genocida". Veja o vídeo.
Ciro Gomes avalia presidentes no #UOLEntrevista
— UOL Notícias (@UOLNoticias) March 8, 2021
Ex-ministro e ex-governador do Ceará definiu Lula como um "grande brasileiro que lambuzou-se no poder", Dilma como "aborto que aconteceu na história brasileira", Temer como "um bandido" e Bolsonaro como "perigoso" e "genocida" pic.twitter.com/Ote7YSEAF4