O desmatamento na Amazônia bateu novo recorde em 2022, quando a cobertura vegetal da floresta perdeu 10.573 km², área equivalentes a quase 3 mil campos de futebol, maior desmate em 15 anos na região, conforme relatório divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Leia maisJair Bolsonaro rasgou elogios à ministra Tereza Cristina (Agricultura) e também destacou o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ao discursar ontem na abertura do Circuito Agro, do Banco do Brasil, quando afirmou ontem que o agronegócio parou de ter "grandes problemas com a questão ambiental" e celebrou a redução de 80% no número de multas ao setor. No mesmo dia, foram divulgados dados de mapeamento por satélite apontando que a Amazônia Legal perdeu 10.222 km² de floresta entre janeiro e novembro de 2021, maior volume dos últimos 10 anos para o periodo.
Leia maisNa sessão de hoje da Assembleia, o deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS) afirmou que pelo menos 18 mil famílias ficaram no escuro com falta de energia em Mato Grosso do Sul e parte delas enfrentou "apagões" de 48h e até 60h, e esclareceu os direitos do consumidor. "A Energisa é obrigada a fazer o ressarcimento às famílias que ficaram sem energia".
Leia maisVisando amenizar as críticas ao Brasil pelos desmatamentos e queimadas na Amazônia e tentar evitar perder investimentos internacionais, o governo federal iniciou hoje uma missão de três dias que leva embaixadores de doze países para sobrevoar trechos da floresta e conhecer o bioma. O general Hamilton Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia e chefia a missão, disse que a intenção é mostrar que os órgãos do governo atuam para reduzir danos à floresta e monitorar a região. Além dos diplomatas da África do Sul, Espanha, Peru, Colômbia, Canadá, Suécia, Alemanha, Reino Unido, França, Portugal e a União Europeia e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), participam da comitiva o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, e os ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente), Tereza Cristina (Agricultura) e Augusto Heleno (GSI) e representantes de órgãos federais como a PF e o Incra.
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) November 4, 2020
Ao participar hoje da abertura do Congresso Brasileiro do Agronegócio, a ministra Tereza Cristina (Agricultura), destacou as oportunidades que o acordo Mercosul - União Europeia vai oferecer para o agronegócio brasileiro e defendeu que é preciso "ganhar a guerra da comunicação" em referência a notícias na mídia sobre perigos dos agrotóxicos à saúde da população e referentes ao desmatamento no Brasil.
"É inadmissível que o agronegócio brasileiro tenha tido nessa última semana um bombardeio pela mídia nacional, querendo colocar desinformação aos brasileiros, falando sobre o alimento inseguro, o que não é verdade. Eu quero aqui dizer a todos os brasileiros e brasileiras, que eu sou mãe, eu sou avó, e eu tenho convicção de que estamos fazendo o melhor para o nosso país. Que a fila dos registros (dos agrotóxicos) andar rápido é uma questão de trazer tecnologia e segurança, e não o atraso, como querem colocar a pecha no agronegócio brasileiro", afirmou (veja o vídeo abaixo).
Tereza Cristina disse depois do evento, à imprensa, que a liberação de registro de novos agrotóxicos foi acelerada, mas as exigências continuam as mesmas e que pesticidas e herbicidas usados no Brasil também são usados em "quase todos os países do mundo". Tereza disse ainda que o tema do desmatamento também precisa de ações focadas na comunicação. "Nós apanhamos da mídia internacional direto".
E, mais uma vez, sobre o nosso setor. Tenho convicção de que estamos fazendo o melhor para o nosso país. pic.twitter.com/GqULrWkJln
— Tereza Cristina (@TerezaCrisMS) August 5, 2019
Um dia depois de o deputado Amarildo Cruz (PT) denunciar em nota à imprensa desmantamento de árvores nativas no Parque dos Poderes (leia aqui), a Prefeitura de Campo Grande divulgou hoje em seu site que a obra visa a abertura de uma rua com cerca de 400m de extensão ligando, em sentido diagonal, a Avenida Mato Grosso (perto da rotatória com a Hiroshima), com a Rua Desemabrgador Leão Neto do Carmo onde ficam sedes de órgãos como o a Justiça Federal, o TRE-MS, a TVE Regional etc. Conforme a prefeitura, ao contrário do que disse o deputado, a obra tem licenciamento ambiental e a área de 1,5 hectare fica fora do perímetro do Parque Estadual do Prosa, de mata preservada, e foi doada pelo Estado ao Município para servir de traçado à nova via. "Como medida compensatória pela remoção de 1.222 árvores, a Semadur cobrou o plantio de 1.705 mudas de grande porte e o transplante de um pé de pequi", diz a nota.