Caso Lula seja condenado em segunda instância e impedido pela Lei da Ficha Limpa de disputar as eleições de 2018, ou desista de virar candidato, o índice de indecisos salta de 30% para 40% e Jair Bolsonaro vira líder isolado na preferência do eleitorado. É o que aponta pesquisa do DataPoder360 feita por telefone de sábado (12) até segunda-feira (14) com 2.088 pessoas em 197 cidades e margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos.
Bolsonaro aparece com 27% caso Geraldo Alkmin for candidato do PSDB. O tucano tem 9% e ficaria tecnicamente empatado lá atrás em segundo lugar com Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), ambos com 8%. O ex-prefeito de SP Fernando Haddad (PT) tem só 3%. Brancos e nulos somam 38% e 7% não souberam ou não quiseram responder.
Ainda sem Lula, Bolsonaro aparece com 25% se o candidato tucano for João Doria que aparece em com 12%. Neste caso, Ciro fica em terceiro com 9%, Marina com 6% e Haddad com 5%. Brancos e nulos somam 36% e 8% não responderam.
SE LULA ESTIVER NA DISPUTA, segue líder e até avançou de julho para agosto no DataPoder360, mesmo depois de condenado pelo juiz Sérgio Moro. Num cenário com Alckmin, o petista passou de 26% para 32% e Bolsonaro de 21% para 25%. O tucano caiu de 10% para 4%, ficando tecnicamente empatado com Ciro que oscilou de 5% para 4% e Marina que desceu de 6% para 3%. Brancos e nulos somaram 23% e 10% não responderam.
No cenário com Doria candidato do PSDB, Lula cresceu de 21% para 31%, Bolsonaro caiu de 21% para 18% e o tucano oscilou de 13% para 12%. Ciro oscilou de 4% para 6% e Marina afundou de 12% para 3%. Brancos e nulos somam 23% e 7% não responderam.