O governador Eduardo Riedel (PSDB) e secretários cumprem expediente hoje na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo, no "MS Day" onde ocorre uma série de reuniões com empresários de todo Brasil para apresentar benefícios e vantagens de se investir em Mato Grosso do Sul.
Leia maisOs gastos da União, dos estados e dos municípios com pessoal chegaram a 13,4% do PIB em 2018 colocando o Brasil em sexto lugar entre os países que mais gastam com servidores públicos, só atrás da Arábia Saudita (16,5%), a Dinamarca (15,3%), a África do Sul (14,6%) e a Noruega (14,3%). No ranking, nosso país está à frente de países desenvolvidos e reconhecidos pela participação ativa do Estado: Suécia (12,7%), França (12,1%), Itália (9,5%) e Alemanha (7,5%). Os dados são do levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), denominado "O peso do funcionalismo público no Brasil em comparação com outros países", que analisou as contas de 70 países com maiores gastos com servidores. Conforme o estudo, a principal explicação é a vantagem salarial dos trabalhadores públicos com comparação aos do setor privado, principalmente na esfera federal e do Judiciário. O levantamento foi encaminhado a autoridades do governo, líderes partidários e os presidentes da Câmara e do Senado. Leia mais aqui no site da CNI.
A diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota hoje informando que vai se reunir na quinta-feira para eleger o sucessor do presidente da instituição, Robson Braga de Andrade, investigado pela Polícia Federal por envolvimento em esquema de corrupção em contratos do Ministério do Turismo com o Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Sebrae) que gerou buscas até na sede da Fiems em Campo Grande (leia aqui). Apesar da troca, a coisa deve "continuar a mesma" diz o Lauro Jardim, em blog no O Globo, informando que o franco favorito para a eleição na CNI é o presidente da Federação das Indústrias de Goiás, Paulo Afonso Ferreira, "ligadíssimo a Andrade". Ao site O Antagonista, o ex-senador de Tocantins, Ataídes de Oliveira (PSDB), que há anos denuncia a corrupção no Sistema S, afirmou: "Não vai resolver trocando só os cabeças. Não adianta trocar só as cabeças quando o corpo também está apodrecido. O que vai sobrar aí é da canela para baixo."