"A sucessão de escândalos, que há três anos incorporou-se dramaticamente à rotina do país, indica, mais que um quadro de degradação moral e institucional, a inoperância dos órgãos de controle do Estado. Trata-se de um escândalo dentro do escândalo", diz o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, em nota.
O presidente da OAB cita as gravações de Joesley Batista, delator da JBS, que teve Michel Temer entre os alvos; o depoimento do ex-ministro Antonio Palocci incriminando os ex-presidentes Lula e Dilma; e o caso do ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso ontem após a apreensão de R$ 51 milhões a ele atribuídos e diz que o "cidadão-contribuinte, que paga a conta de tais desmandos, não entende como quantias estratosféricas circularam no sistema bancário, com frequência e desenvoltura, sem que os órgãos incumbidos de monitorá-las tenham cumprindo esse dever elementar".
Para o advogado, se os órgãos de fiscalização tivessem cumprido sua missão "tais aberrações não teriam assumido as proporções a que assistimos, levando o país à maior crise política, econômica e moral de sua história". Por fim, a OAB cobra respostas.
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