O presidente do Paraguai, Mario (Marito) Abdo Benitez, lançou hoje a pedra fundamental que marca a autorização para início das obras da ponte sobre o Rio Paraguai ligando a cidade paraguaia ao município de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul. 

Só duas chapas foram anunciadas para disputar o comando da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul na eleição deste ano, que deve ficar polarizada entre o candidato da situação, Luís Cláudio Pereira (Bito), conselheiro federal apoiado pelo atual presidente da OAB-MS, Mansour Karmouche; e a candidata Rachel Magrini, que havia disputado o último pleito, e que agora conta com apoio do grupo ligado ao ex-presidente Carlos Marques que na eleição anterior teve Jully Heyder como candidato à presidência. Os dois grupos já estão empenhados em busca de apoios, o que a cada dia reduz a possibilidade de novas candidaturas.

Embora cogitasse lançar o advogado André Xavier para a presidência da instituição conforme aqui publicado em março, o grupo ligado ao ex-presidente da OAB-MS, Carlos Marques, decidiu apoiar a candidatura da advogada Rachel Magrini à presidência da OAB-MS, voltando a unir a oposição em uma única chapa. "Essa decisão foi costurada durante a semana e sacramentada no grupo hoje pela manhã", disse hoje ao Blog o André Xavier, que está enviando a seguinte nota aos seus colegas advogados: "Acreditamos verdadeiramente que a classe está muito descontente com os rumos que a Instituição tomou nos últimos anos. Por isso, resolvemos abrir mão da candidatura própria, unindo as oposições, para mudar o rumo da gestão da Ordem. Optamos pela união de forças com a Rachel, juntando a oposição em torno de um único nome, em prol de um bem maior: o resgate da OAB/MS pela Advocacia!"

A prisão do ex-governador André Puccinelli (PMDB) pela Polícia Federal na Operação Papiros de Lama hoje em Campo Grande rendeu um debate de dois renomados advogados de Mato Grosso do Sul no Facebook: o ex-presidente da OAB-MS, Carlos Marques, e Newley Amarilla, advogado que representa o pecuarista Ivanildo da Cunha Miranda, apontado como operador do esquema de propinas cuja delação serviu como base para a quinta fase da Operação Lama Asfáltica. "Há algo podre no reino do Pantanal", escreveu Carlos Marques no artigo, em que também questionou: "Na delação feita pelo Ivanildo nas terras pantaneiras, ele só envolve o Ex-governador André. Ele esqueceu de falar do Ex-governador Zeca e do atual Governador, ou a omissão foi proposital?". Marques acrescentou: "Causa maior estranheza ainda o fato de que existe um concorrente ao Governo do Estado oriundo dos quadros da magistratura, que naturalmente deve ter interesse em ver o ex-governador André fora da disputa". Clique abaixo e leia a íntegra no Facebook.

Newley Amarilla, ao comentar o artigo, dirigindo-se ao colega advogado, escreveu: "Carlos, respeitando suas opiniões, são os seguintes os equívocos acerca de sua reflexão, quanto aos fatos, obviamente: 1) na delação da JBS o nome de Ivanildo só aparece ligado a André Puccinelli; nunca ao de Zeca ou Reinaldo. Basta ouvir atentamente as delações de Joesley, Wesley e outros da JBS; tanto que as planilhas fornecidas na tal delação e vinculadas a Ivanildo compreendem o período de 2007 (ano em que André assumiu) a 2013 (penúltimo ano do segundo mandato de André Puccinelli). Logo, não poderiam envolver Zeca e Reinaldo. Então, não houve omissão, mas gritante equívoco de quem assim entendeu." Clique abaixo e leia a íntegra no Facebook.