Subiu para nove o número de mortes pela Covid-19 em Mato Grosso do Sul com mais dois óbitos nas últimas 24 horas: o de uma mulher de 76 anos de Paranaíba, que estava internada; e o de um caminhoneiro de 56 anos, residente em Dourados, que estava no interior de Tocantins e será registrado como de MS, onde residia, anunciou hoje o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, na live diária do governo estadual. Com mais quatro testes positivos, o número de pessoas que contaminadas pelo novo coronavírus no estado subiu de 234 ontem (veja aqui) para 238 nas últimas 24 horas, sendo duas mulheres de Três Lagoas e dois homens, um de Campo Grande e um de Dourados, o motorista de caminhão que faleceu em Tocantins. Dos que contraíram o vírus no estado desde o dia 14 de março quando foi registrado o primeiro caso, 124 são considerados curados, incluindo os que não tiveram sintomas, os que tiveram sintomas leves e os que receberam alta hospitalar. Outros 18 casos suspeitos aguardavam análise laboratorial até às 10h de hoje.
O Cartão do Caminhoneiro, um cartão pré-pago da Petrobras que vai garantir o preço do óleo diesel para o usuário por até 30 dias, entra hoje em fase de testes em três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Nos demais estados, a o serviço deve começar a operar no dia 25 de junho. "Se o preço subir, o caminhoneiro vai ter a garantia do preço do diesel e, se o preço cair, ele pode pegar o dinheiro do cartão pré-pago e comprar mais combustível e assim utilizá-lo", explicou o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) em vídeo ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Facebook, na semana passada. Caminhoneiros já podem fazer o pré-cadastramento no site do cartão - acesse aqui.
Em um dos muitos vídeos que circularam via Whatsapp neste fim de semana, um caminhoneiro, se dirigindo (sem trocadilho) à emissoras de TV, explica de forma simples e "desenhada" suas reivindicações: queda no preço do diesel e isenção da cobrança de eixo suspenso dos caminhões nos pedágios, duas das medidas foram anunciadas ontem por Temer. O caminhoneiro explica ainda que que de São Paulo a Natal ida e volta o frete é de R$ 16 mil, mas R$ 13 mil ficam no óleo diesel e mais de R$ 1.050 nos pedágios. "Sobra R$ 1.950 pra um caminhão rodar 6 mil km", afirma. Cita também que cada pneu de caminhão custa R$ 2 mil e uma carreta tem 11 pneus que só rodam de oito a nove meses. Veja o vídeo.
Quer que desenhe? Caminhoneiro explica sua reivindicação pic.twitter.com/PBfvoYrLUM
— Marco Eusébio (@marcoeusebio7) 28 de maio de 2018