O deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP) gerou polêmica ao arrancar um cartaz de uma exposição na Câmara alusiva ao Dia da Consciência Negra. Na cena gravada em vídeo e postada no Twitter pelo próprio Tadeu, ele afirma concordar com a frase "racismo é crime" na explosição, mas reclama da imagem no cartaz que mostra um policial com arma na mão e um homem negro caído, trajando a bandeira do Brasil. "Isso quer dizer o quê, que a polícia só mata preto?" questiona o deputado, arrancando o cartaz: "Isso aqui não vai ficar na parede. Isso aqui é contra a polícia", emendou prometendo queimar o cartaz. O ato foi criticado na sessão pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e deputados da oposição prometeram fazer representação contra Tadeu no Conselho de Ética da Casa. Em entrevistas, o Coronel Tadeu disse que faria de novo o que fez em defesa dos policiais militares que atuam em prol da população. "Eu sou um policial de segurança, fiz minha carreira na segurança e não posso permitir uma agressão desta ordem à uma instituição que trabalha 24h por dia para a sociedade", afirmou ao site Congresso em Foco. Veja o vídeo.
Policiais não são assassinos. Policiais são guardiões da sociedade, sinto orgulho de ter 600 mil profissionais trabalhando pela segurança de 240 milhões de brasileiros. #policiavcpodeconfiar pic.twitter.com/CFVLgUkeeU
— Coronel Tadeu (@CoronelTadeu) November 19, 2019
Depois do Cadastro de Pedófilos que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública deve colocar em seu site até o mês que vem, conforme lei proposta pelo deputado Coronel David (PSC) e sancionada pelo governador Azambuja (leia aqui), Mato Grosso do Sul poderá ganhar um Cadastro de Condenados por Racismo ou Ijúria Racial para que a população possa ver, também no site da Sejusp, quem são os autores desse tipo de crimes no estado. Projeto neste sentido foi apresentado hoje na Assembleia pelo deputado estadual Amarildo Cruz (PT). "É uma maneira de tentar reduzir o crime de racismo aqui em Mato Grosso do Sul, que muitas vezes passa como uma brincadeira, mas que na verdade atinge muitas pessoas, causando traumas e problemas irreversíveis ao longo da vida", justificou Amarildo.