Desde a tragédia em Brumadinho, moradores de Congonhas, cidade histórica de Minas Gerais, estão apreensivos. A barragem da Casa de Pedra, que paira sobre a cidade, é cinco vezes maior que a que rompeu. "Estou morrendo de medo, não só por mim, mas por todos aqui", disse à BBC Adilene Resende, moradora do residencial Gualter Monteiro, distante apenas 250 metros da barragem. Em Brumadinho, o refeitório e a área administrativa da Vale engolidos pela lama ficavam a 2 km da barragem que rompeu. A estrutura é classificada como Classe 6, a mais alta em categoria de risco e de dano potencial. o prefeito José de Freitas Cordeiro disse à BBC que falou com diretores da CSN na semana passada, e eles se comprometeram a iniciar a desativação da barragem até o fim deste ano, mudando o processo de produção do minério de ferro para focar no rejeito a seco, que não precisa de barragem. Por enquanto é "um acordo de boca". Leia mais aqui na BBC.
Um vídeo divulgado pela BandNews mostra o momento em que a barragem da Mina do Feijão se rompe e a lama avança sobre em Brumadinho, em Minas Gerais. No vídeo, é possível ver veículos tentando fugir da onda de lama. Até agora 110 mortes já foram confirmadas e 238 pessoas seguem desaparecidas. Nesta sexta-feira a tragédia completa uma semana e os Bombeiros usou um helicóptero para lançar pétalas de flores na área em homenagem às vítimas. Veja o vídeo.
Imagens obtidas com exclusividade pelo Jornalismo da Band mostram o momento exato em que onda de lama avança por Brumadinho. A câmera que flagrou o momento ficava em cima de um guindaste. pic.twitter.com/eZTuEwScVs
— BandNews TV (@TvBandnews) 1 de fevereiro de 2019
O presidente Jair Bolsonaro, no hospital Albert Einstein em recuperação após a cirurgia, agradeceu pelo Twitter ao Estado de Israel pelo apoio.
As bravas tropas israelenses, cedidas pelo Primeiro Ministro @netanyahu, encerram hoje a missão no Brasil. Agradeço, em nome do povo brasileiro, ao Estado de Israel pelos serviços prestados em Brumadinho-MG em parceria com nossos Guerreiros das Forças Armadas e Bombeiros.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 31 de janeiro de 2019