Por manter bovinos sem alimento, com dezenas morrendo de fome, a dona de uma fazenda foi multada em R$ 273 mil pela Polícia Militar Ambiental (PMA) de Jardim.

Neste ano, o frio matou 541 cabeças de gado bovino em Mato Grosso do Sul, a grande maioria (455) na frente fria que atinge o Estado desde a semana passada. 

Policiais Militares Ambientais multaram em R$ 330 mil um pecuarista de 49 anos, por abandono de gado sem pastagem em uma fazenda no município de Iguatemi e degradação da área.

Um pecuarista pagou quase R$ 4 milhões por 50% dos direitos de propriedade da vaca nelore Viatina 19 em leilão nesta semana em Uberaba (MG), novo recorde nacional.

O abate de animais classificados como orgânicos e sustentáveis bateu recorde em 2021, com o envio de 39.762 cabeças aos frigoríficos por pecuaristas pantaneiros de Mato Grosso do Sul (MS). É doze vezes mais que o volume de 2019 (3.111 animais) e o triplo em relação a 2020. Os dados da Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO) apontam maior adesão dos produtores rurais ao Programa Carne Sustentável do Pantanal, do Governo do Estado MS, que reduz o ICMS para os que optam por este modelo de produção no bioma.

Ao investigar furtos de gado na região, a Polícia Civil fez uma varredura em 10 açougues, mercearias e mercados de Miranda e apreendeu pouco mais de uma tonelada de carnes impróprias para consumo na cidade 203 km distante de Campo Grande. Na ação denominada Operação Minotauro, que contou com agentes das delegacias de Aquidauana, Anastácio e Dois Irmãos do Buriti com apoio técnicos da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), também foram encontradas fezes de ratos entre os alimentos e até um rato em um dos estabelecimentos. Conforme a polícia, as carnes apreendidas eram "clandestinos, sem procedência e impróprios para o consumo humano" e foram encaminhadas no sábado para descarte em processadora, para transformação em farelo de carne e osso que servirá de matéria-prima legal de rações de animais como cães e gatos. (Com G1 MS)

"O boi é o bombeiro do Pantanal" declarou hoje a ministra Tereza Cristina (Agricultura) ao participar da audiência por vídeo promovida pela comissão do Senado que acompanha as ações contra os incêndios na região. A ministra disse acreditar que se o rebanho bovino fosse maior no Pantanal, a dimensão dos incêndios talvez tivesse sido menor, já qu o gado come o capim nativo ou plantado e isso, segundo ela, impede que se transforme em material altamente combustível (veja o víde abaixo). Tereza afirmou ainda que vai analisar com especialistas a indicação sugerida pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) de incluir o Pantanal na tutela do Conselho Nacional da Amazônia Legal até 2025 (leia aqui). Ela afirmou que, a princípio, o governo federal não vê dificuldades no pedido aprovado pela comissão nesta sexta-feira, mas ponderou que é necessário fazer esses estudos.