Estudos preliminares com o antiviral remdesivir no tratamento da Covid-19, da biofarmacêutica Gilead Science dos EUA, apresentaram bons resultados e animaram até as bolsas de valores que fecharam a semana em alta ontem em vários países, inclusive no Brasil. Usado para tratar ebola e MERs (síndrome respiratória do coronavírus do Oriente Médio), o remédio foi testado com um grupo de 125 pacientes, 113 deles com forma grave da doença. Em menos de uma semana, quase todos receberam alta do hospital em Chicago. Dois morreram. O resultado preliminar foi divulgada pelo jornal especializado em saúde Stat News na quinta-feira. A infectologista da Universidade de Chicago, Kathleen Mullane, revisou o estudo para o hospital e disse que a pesquisa com os 125 pacientes não incluiu um grupo de placebo para comparação. Afirmou, entretanto, que alguns pacientes deixaram o respirador um dia depois de começar o tratamento com remdesivir. A Gilead, cujas ações puxaram as altas, ainda está testando o remédio em 2.400 com casos graves de Covid-19 e com 1.600 com a forma moderada da doença em vários países. (Com G1 e Poder360)
Our manufacturing teams are working to scale up production of our investigational COVID-19 treatment. Read more: https://t.co/JhxCT05wu5. pic.twitter.com/3CaoaR0MQo
— Gilead Sciences (@GileadSciences) April 9, 2020