O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 1,62 bilhão de crédito para empresas de Mato Grosso do Sul no primeiro semestre deste ano, valor 109% superior ao mesmo período de 2023.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou edital de concurso para preencher 150 vagas de nível superior e 750 para cadastro de reserva. O O salário inicial é de R$ 20,9 mil, mais benefícios. As inscrições serão abertas na sexta-feira.

Em processo de retomada com o novo governo, o Fundo Amazônia já recebeu R$ 3,3 bilhões em doações, como R$ 1 bilhão provenientes da Noruega e R$ 200 milhões da Alemanha. No total, o fundo, gerido pelo BNDES, acumula R$ 5,4 bilhões, com R$ 1,8 bilhão já contratado. A meta é financiar projetos de proteção a povos indígenas, de controle do desmatamento, combate ao garimpo ilegal e promoção do ordenamento territorial da região. 

O BNDES vai anunciar hoje, durante a 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), a ampliação da carteira de projetos de concessão de reservas florestais do banco. A lista de parques  que serão leiloados, inclui atrações como a Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso.

A Primeira Turma do Supremo condenou por três votos a dois o deputado federal Paulinho da Força (SP), presidente nacional do Solidariedade – um dos partidos do Centrão – a dez anos e dois meses de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e desvio de recursos do BNDES. Votaram pela condenação na conclusão na retomada do julgamento, ontem, os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Rosa Weber. Em março, haviam votado pela absolvição o relator, Alexandre de Moraes, e Marco Aurélio Mello. Como a condenação é superior a 8 anos, o Código Penal define que a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado. A pena inclui a perda do mandato. A defesa afirmou ao site G1 que vai recorrer ao plenário do STF.

Ao participar do encontro "BNDES com S de Social e de Saneamento" na sede do banco, ontem, no Rio de Janeiro, o mnistro Paulo Guedes destacou que o BNDES está voltando às suas funções, com financiamento a projetos sociais e de saneamento, que vão se refletir em educação e saúde, e chamou a atenção para a situação de crianças que morrem no país por falta de saneamento: "Como vamos salvar as crianças se elas não tiverem sequer saúde, por falta de saneamento?". Em referência ao uso do BNDES para financiar grandes empresas no passado, Guedes afirmou: "Somos totalmente favoráveis à iniciativa privada. Nada contra, mas [que elas andem] pelas suas próprias pernas. Ninguém pode virar campeão nacional, bombado pelo governo. Isso é um desvio na alocação de recursos e, principalmente, se depois, isso vira dinheiro de campanha para financiar quem o financiou previamente". Em referência a delações na Lava Jato sobre esses esquemas, o ministro emendou: "Isso é um absurdo. É corrupção no melhor estilo da própria confissão que foi feita."

A CPI da Câmara que investiga irregularidades no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou ontem o relatório final que sugere indiciamento de 54 pessoas, entre elas o ex-presidente do banco Luciano Coutinho e os empresários Joesley e Wesley Batista, do grupo J&F. Os nomes dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT, foram excluídos do texto final após um acordo costurado pela bancada do PT e partidos do Centrão com o relator da CPI, Altineu Côrtes (PL-SP). Conforme o texto final, houve falha do banco no financiamento de obras na Venezuela, Cuba, Moçambique e em outros países durante os governos do PT, além de empréstimos irregulares ao grupo J&F. Sobre o texto final, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) afirmou ao Estadão: "Foi uma meia pizza. Sem os nomes de Dilma e Lula, o relatório fica esvaziado. Por isso, vou encaminhar ao Ministério Público o meu voto em separado com todos os indiciamentos originais".