A Justiça Federal, do Distrito Federal, determinou hoje o bloqueio de bens de mais 40 pessoas presas pela depredação dos prédios dos Três Poderes em Brasília. A decisão atende pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que já soma 92 pessoas e sete empresas com patrimônio bloqueado por suspeita de financiar ou participar dos ataques, somando R$ 4,3 milhões.
Leia maisA pedido do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do procurador de justiça Aroldo José de Lima, o ministro Benedito Gonçalves, relator da ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), restabeleceu decisão de primeiro grau e deferiu o bloqueio de bens até o valor de pouco mais de R$ 16 milhões do ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal. O caso veio a público após a 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, por meio do promotor Adriano Lobo Viana de Resende, ajuizar ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-prefeito, pedindo a indisponibilidade de bens para garantir a indenização de prejuízos aos cofres públicos municipais por conta da contratação de "funcionários fantasmas" e de pagamentos em duplicidade nos convênios do Município com as entidades Seleta e Omep, de 2012 a 2016, informa o site do MPMS. Cabe recurso contra a decisão.
"Talvez eu deixe a política, pois a perseguição é desmedida e implacável. O que me dá força são a fé em Deus e o incentivo do povo", declarou o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), depois de ter de R$ 2.568.000 de seus bens bloqueados pelo juiz Alexandre Antunes da Silva, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor Marcos Alex Vera, em ação que apura suposto enriquecimento ilícito na compra de apartamento em 2013, três meses depois de assumir o cargo. "Nesse caso eu me endividei por 25 anos e não enriqueci", disse Bernal site CapitalNews. Leia mais aqui.