Chamado de "vagabundo" e "tchuchuca do Centrão", o presidente Jair Bolsonaro se envolveu em uma confusão na manhã de hoje após provocação do youtuber Wilker Leão, na saída do Palácio da Alvorada, onde o rapaz costuma fazer vídeos provocando apoiadores do capitão que ficam no chamado "cercadinho". Veja os vídeos.
Leia maisO deputado estadual e candidato do PT à Prefeitura de Campo Grande, Pedro Kemp, divulgou neste sábado o trecho do vídeo em que ele pede desculpas à candidata do partido à Câmara, Karla Cânepa, após discutir com ela por ter sido acusado de privilegiar candidatos com a verba eleitoral. Esse trecho da gravação, conforme Kemp, foi ocultado do vídeo da discussão divulgado nas redes sociais nesta semana por apoiadores da candidata (veja aqui). Indagado sobre o motivo de só agora divulgar esse trecho do vídeo, Kemp disse hoje aqui ao Blog: "Já tinha o vídeo antes, mas tinha decidido de não ficar discutindo o assunto. Como ela está explorando politicamente, resolvi divulgar agora". No novo trecho da gravação divulgado hoje, ele aparece afirmando à Karla e sua equipe no comitê da candidata, onde ocorreu a discussão: "Eu queria pedir desculpas pra vocês por ter me alterado, mas quando falam de uma coisa que eu não fiz eu perco a calma". Em seguida, dirigindo-se à ela, Kemp acrescenta: "Eu só gostaria que você retirasse as palavras que falou de mim, de demagogo, de privilegiar A, B ou C, de tirar seu voto. Eu não sou sacana, eu não sou traíra. Eu não sou, Karla." Veja o vídeo.
Desculpas Kemp from Thiago Souza on Vimeo.
Ao retomar a palavra, Araújo foi mais diplomático ao rebater as críticas dos opositores. Afirmou que quem foi chamado de pária foi o governo Bolsonaro, "de maneira totalmente inverídica", e reclamou do tom agressivo do petista. "Não elevei a voz, como o senador Rogério levantou aqui. Também gostaria de ter esse respeito em relação a mim. Toda avaliação, às vezes, é subjetiva, mas não há elemento subjetivo que embase a afirmação de que o Brasil está perdendo prestígio. Não há absolutamente nenhum fato objetivo" declarou. Veja o vídeo.
Senador Rogério Carvalho (PT- Se) vs Ernesto Araújo no Senado pic.twitter.com/O37hipq3U6
— Marco Eusébio (@marcoeusebio7) September 25, 2020
Seguranças tiveram de apartar o senador Major Olímpio (PSL) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que trocaram insultos em evento hoje na sede do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) na capital paulista. A confusão começou quando Olímpio interceptou a chegada de Doria ao evento, sentando no carro oficial do governo e gritando palavras de ordem ao lado do deputado federal Coronel Tadeu (PSL). O governador deixou o carro e entrou a pé no local, chamado de "fujão" pelo senador, que acabou colocado para fora por seguranças. Olímpio alegou à imprensa que foi chamado por policiais que tinham sido obrigados a ficar desde as 7h no local esperando Doria para fazer imagens com ele. Em nota da assessoria, Doria disse que está "preocupado com a saúde dos brasileiros de São Paulo" e que o senador "deveria honrar o seu mandato e fazer o mesmo". No Twitter, o Major Olímpio postou um vídeo da confusão e Doria postou um vídeo da visita, sem citar o bate-boca com o senador. Veja abaixo.
DORIA ESCALOU POLICIAIS CIVIS PARA FICAREM HORAS AGUARDANDO PARA QUE ELE CHEGASSE E FIZESSE IMAGEM. Mostrei a verdade e quando ele chegou, me insultou e se escondeu atrás de policiais que ele mesmo desvaloriza, mas que estão cumprindo sua missão e juramento. COVARDE E MENTIROSO! pic.twitter.com/9JVxxlbnis
— Major Olimpio (@majorolimpio) March 16, 2020
Visitamos a nova sede do DOPE - Departamento de Operações Policiais Estratégicas. Criado por nossa gestão, o Departamento reúne em um único local a Divisão de Operações Especiais (DOE), Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Divisão Antissequestro (+) pic.twitter.com/aXeeVPlghC
— João Doria (@jdoriajr) March 16, 2020
Ao lado de deputadas do PSL, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) travou um bate-boca com deputadas de partidos de esquerda que acusavam Jair Bolsonaro de ofender a repórter da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello ao falar em frente ao Alvorada que "ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim", em referência ao depoimento de Hans River, convocado pelo PT na CPMI das Fake News que desmentiu ter atuado em disparos no WhatsApp para o presidente e declarou que atuou para o próprio PT (leia aqui). "A deputada diz que fala em nome de todas as mulheres. Calma aí, será que não tem mulher aqui comigo, não? Em nome das mulheres, uma banana! Eu queria saber onde elas estavam quando o Lula falou em mulheres de grelo duro. Onde vocês estavam? Estavam roubando dinheiro" disparou o filho do presidente. Em seguida, ao rebater a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que falava em democracia, afirmou: "Democracia é só quando eles querem falar o que quiserem. Seu marido foi preso mesmo, não foi? Ladra, daqui a pouco vai ser presa também". Depois, Eduardo questionou onde a esquerda estava quando seus aliados atacaram outras mulheres e, sob protestos das esquerdistas, afirmou: "Pode gritar à vontade. Só raspa o sovaco, porque senão dá um mau cheiro do caramba". Veja abaixo trecho do vídeo postado pelo deputado nas redes sociais.
Feminazis se revoltaram e fizeram barraco na Câmara hoje!
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) February 19, 2020
*Completo:https://t.co/z9rLEsrP6j@Biakicis @CarolDeToni @ToniettoChris @CarlaZambelli38 @DraManato @majorfabianadep pic.twitter.com/n2BIZiaOxw
O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que no ano passado chamou Sérgio Moro de "juiz ladrão", voltou a ofender o ministro da Justiça e Segurança Pública hoje na Camara durante audiência pública sobre a PEC da prisão em segunda instância. "É lobo em pele de cordeiro. O senhor Sérgio foi muito bem treinado nas relações com o governo do EUA, nas visitas que fez ao Departamento de Estado… Mas a verdade é o que o senhor é um capanga da milícia e capanga da família Bolsonaro", atacou Glauber. "Mente descaradamente. Toda vez que questionado sobre o caso Flávio Bolsonaro, diz que é uma responsabilidade do Ministério Público e da Polícia do Rio. […] Mente e trabalha como blindador da família e da milícia", acrescentou. Conforme o site O Antagonista, Sérgio Moro respondeu: "Deputado, o senhor não tem fatos, não tem argumentos. O senhor é um desqualificado para exercer esse cargo". O ministro acrescentou: "Quem protegeu milícia foi o seu partido". Após tumulto, Moro falava quando Glauber interrompia dizendo "mentira". Moro, em seguida, acrescentou: "Quem protegeu milícia foi o seu partido". Veja o vídeo aqui no site O Antagonista.