Depois de ser alvo de polêmica com a divulgação de um vídeo feito em outubro do ano passado em que aparece dando tapinhas no traseiro de uma ex-funcionária da instituição evangélica e perder a liderança da Convenção das Assembleias de Deus em Mato Grosso do Sul (Comadems), que comandava há décadas, o pastor evangélico Antônio Dionízio da Silva, acionou a Justiça contra o Facebook, uma pastora que usa a hastag #vemcomigodandogloria na rede social, uma missionária que mudou para outra igreja e um homem responsável pelo site gospel Conttei, que seria morador de Indaiatuba (SP). Conforme o site Campo Grande News, a defesa do pastor acusa os citados de calúnia e difamação, diz que as imagens teriam sido editadas para tirar o cliente do comando da ADM e alega que por causa das publicações ele tem sido xingado por envangélicos nas redes sociais como "adúltero, síndrome de lúcifer, sossiopata puro, prostituto, cafetão, mentiroso, profeta de baal" etc. A ação, segundo o site, está tramitando na 11ª Vara Cível de Campo Grande, sob responsabilidade do juiz Marcel Henry Batista de Arruda.
A chapa "Renova Comadems", de oposição, venceu por 530 votos a 324 a eleição inédita da Convenção das Assembleias de Deus no Estado de Mato Grosso do Sul (Comadems), realizada no sábado em Campo Grande. Foi a primeira vez que um grupo de pastores fez oposição ao ex-presidente da instituição, pastor Antônio Dionizio, que por décadas administrava a igreja no estado. A divisão começou há pouco mais de um mês, depois que lideranças da Assembleia de Deus Missões (ADM) divulgaram nota de repúdio a Dionízio, após ele ser flagrado em vídeo dando tapinhas no bumbum de uma ex-funcionária da igreja (leia mais aqui). Agora a Comadems passa a ser presidida pelo pastor João Martins, eleito com os demais integrantes da chapa acima.
Pela primeira vez uma chapa de oposição vai participar da eleição na Convenção das Assembleias de Deus no Estado de Mato Grosso do Sul (Comadems) em Campo Grande. No pleito, a partir das 14h no templo central de Campo Grande, um grupo de pastores de todo o estado tentará afastar do comando da igreja o pastor Antônio Dionizio, que por décadas administra a instituição no estado. No mês passado, lideranças da Assembleia de Deus Missões (ADM) divulgaram nota repúdio a Dionízio, após ele ser flagrado em vídeo dando tapinhas no bumbum de uma ex-funcionária da igreja, caso que repercutiu na imprensa regional. "Um líder precisa ter postura irrepreensível para servir de exemplo aos fiéis. Fico indignado com pastores da diretoria que estão sendo coniventes e apoiando um erro que banalizou e está desfazendo a igreja", disse na época ao site Campo Grande News (leia aqui) o terceiro vice-presidente da Comadems, pastor Rogério Leite. Embora Dionizio não seja candidato, uma chapa ligada concorre ao pleito e também tem apoio do deputado estadual e pastor Lídio Lopes, e de sua esposa, vice-prefeita da Capital e missionária Andriane Lopes.
Ao participar da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira hoje, em Goiânia, Jair Bolsonaro criticou a possibilidade de o Supremo enquadrar homofobia como crime de racismo, onde o julgamento sobre o caso será retomado na semana com decisão da maioria dos ministros neste sentido, e sugeriu a possibilidade de a Corte ter um ministro declaradamente evangélico. "O Supremo Tribunal Federal agora está discutindo se homofobia pode ser tipificada como racismo. Desculpem, ministros do STF a quem eu respeito, e jamais atacaria um outro Poder. Mas, ao que parece, estão legislando. O Estado é laico, mas eu sou cristão. Como todo respeito ao STF, existe algum, entre os 11 ministros, evangélico, cristão assumido? Não me vem a imprensa dizer que quero misturar Justiça com religião. Será que não está na hora de termos um ministro do Supremo Tribunal Federal evangélico?" disse o presidente, aplaudido pelos presentes. Veja o vídeo.
Bolsonaro: "Será que não está na hora de ter um ministro do Supremo evangélico?" pic.twitter.com/bCp6bF0nAv
— Marco Eusébio (@marcoeusebio7) 31 de maio de 2019