Um terminal de ônibus de Campo Grande amanheceu sem água na manhã de hoje depois que uma arara-canindé, que costuma beber água no local, resolveu fechar o registro com o bico. "Eu fui contar para o pessoal e ninguém acreditou" disse o chefe da divisão de transporte público da Agetran, que filmou a dona arara no flagra.
Leia maisO Instituto Arara Azul lançou a campanha "Adote um Filhote", para quem quiser contribuir com a preservação da arara-canindé, avé símbolo de Campo Grande, que inicia neste mês seu período reprodutivo em cavidades de palmeiras mortas espalhadas pela área urbana da cidade. A iniciativa faz parte do projeto Aves Urbana-Araras na Cidade, que desde 2012 estuda a biologia e as relações ecológicas da arara-canindé com o desenvolvimento da Capital. De julho a janeiro, a equipe do instituto faz monitoramentos semanais de 194 dos 249 ninhos cadastrados até o final de 2019. No último ciclo foram registrados 300 ovos, dos quais 130 filhotes sobreviveram. A bióloga Neiva Guedes, presidente do instituto, explica que o trabalho tem crescido com o aumento de ninhos cadastrados. Além disso, ao longo dos anos, outras espécies estão ocupando ninhos de araras-canindé, como maracanã-de-cara-amarela, periquitos, tucanos, corujas e araras híbridas (cruzamento da canindé com arara-vermelha), todas monitoradas. Para ser padrinho, o interessado deve fazer uma doação financeira à organização. Mais informações pelo telefone (67) 3222-1205 ou aqui o site do instituto.