O Instituto Arara Azul lançou a campanha "Adote um Filhote", para quem quiser contribuir com a preservação da arara-canindé, avé símbolo de Campo Grande, que inicia neste mês seu período reprodutivo em cavidades de palmeiras mortas espalhadas pela área urbana da cidade. A iniciativa faz parte do projeto Aves Urbana-Araras na Cidade, que desde 2012 estuda a biologia e as relações ecológicas da arara-canindé com o desenvolvimento da Capital. De julho a janeiro, a equipe do instituto faz monitoramentos semanais de 194 dos 249 ninhos cadastrados até o final de 2019. No último ciclo foram registrados 300 ovos, dos quais 130 filhotes sobreviveram. A bióloga Neiva Guedes, presidente do instituto, explica que o trabalho tem crescido com o aumento de ninhos cadastrados. Além disso, ao longo dos anos, outras espécies estão ocupando ninhos de araras-canindé, como maracanã-de-cara-amarela, periquitos, tucanos, corujas e araras híbridas (cruzamento da canindé com arara-vermelha), todas monitoradas. Para ser padrinho, o interessado deve fazer uma doação financeira à organização. Mais informações pelo telefone (67) 3222-1205 ou aqui o site do instituto.
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O projeto Arara Azul, que há 27 anos atua pela preservação da arara-azul-grande em áreas urbanas e rurais de Mato Grosso do Sul, é finalista na segunda edição do Prêmio Nacional da Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente, que visa reconhecer ações pela conservação das espécies da fauna e da flora brasileira. Selecionada na categoria sociedade civil, a iniciativa concorre com outros 17 trabalhos de todo o Brasil ao prêmio especial Júri Popular, em que o vencedor será eleito por meio de votação eletrônica. A bióloga Neiva Guedes, presidente do instituto e pesquisadora da Uniderp, pede apoio dos internautas para que votem aqui. "Será uma forma de colaborar com nossa missão e também evidenciar para todo país a riqueza da biodiversidade de Mato Grosso do Sul", afirma.