Em seu sermão na principal missa do dia da padroeira, o arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, sem citar o nome do presidente, mas se referindo ao slogan "Pátria amada" do governo de Jair Bolsonaro, declarou ontem: "Para ser pátria amada, não pode ser pátria armada". E acrescentou: "Para ser pátria amada, seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção". Questionado, Bolsonaro minizou a fala do arcebispo e disse que Santa Catarina é o estado "mais armado" e "menos violento" do Brasil.
Leia maisO cinegrafista Leandro Matozo, da GloboNews, foi agredido com uma cabeçada de militante bolsonarista durante os eventos em homenagem à padroeira do Brasil na cidade de Aparecida, em São Paulo. A confusão começou quando agressor disse ao cinegrafista e ao repórter Victor Ferreira que que, se pudesse, mataria os dois. Ao ouvir a ameaça, o repórter pediu ajuda a policiais que estavam próximos, quando o agressor deu uma cabeçada no rosto do colega. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo divulgou o nome do agressor, que é professor de escola pública, e exigiu providências do governo de João Doria.
Leia maisO Santuário Nacional de Aparecida "se coloca contraz toda e qualquer utilização de seu espaço para fins políticos ou ideológicos". É o que diz nota do Santuário de Aparecida em resposta ao anúncio feito no Twitter pela senadora presidente do PT Gleisi Hoffmann convocando apoiadores para uma "Romaria à Aparecida do Norte" no dia 20 deste mês em defesa da liberdade de Lula que ela chama de "presidente dos pobres". Em resposta a Gleisi, o Santuário diz, em nota, que "sob qualquer hipótese se posiciona ou se posicionará em favor de quaisquer líderes políticos, refutando toda e qualquer iniciativa que queira utilizar-se do Altar da Eucaristia para fins de promoção individual ou partidária". Leia aqui no site oficial do Santuário de Aparecida a íntegra da resposta à mensagem abaixo postada por Gleisi.
Dia 20, é a vez da Romaria à Aparecida do Norte. Por #LulaLivre e pela paz democrática no Brasil.
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 2 de maio de 2018
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