A força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba pediu hoje à Procuradoria-Geral da República (PRG) que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo, seja considerado suspeito ou impedido de julgar casos envolvendo o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, suspeito de ser o operador de propinas do PSDB, e do ex-senador tucano e ex-ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira Filho. Por meio de documentos, os procuradores citam conversas telefônicas e mensagens de fevereiro deste ano, apontando de Aloysio Nunes interferiu em julgamento de habeas corpus para Paulo Preto, por meio de contatos com Gilmar Mendes. Conforme o relatório, um dia depois de Gilmar conceder liberdade a Paulo Preto, Aloysio enviou mensagem ao ex-ministro da Justiça, Raul Jungmann, elogiando o advogado da ação: "nosso casuídico é foda!". Leia aqui o pedido de suspeição divulgado pelo O Antagonista.