O cinegrafista Leandro Matozo, da GloboNews, foi agredido com uma cabeçada de militante bolsonarista durante os eventos em homenagem à padroeira do Brasil na cidade de Aparecida, em São Paulo. A confusão começou quando agressor disse ao cinegrafista e ao repórter Victor Ferreira que que, se pudesse, mataria os dois. Ao ouvir a ameaça, o repórter pediu ajuda a policiais que estavam próximos, quando o agressor deu uma cabeçada no rosto do colega. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo divulgou o nome do agressor, que é professor de escola pública, e exigiu providências do governo de João Doria.
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A Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul (OAB-MS) divulgou nota neste domingo em que cobra apuração severa de um caso de agressão a uma mulher algemada no Batalhão da Polícia Militar em Bonito pelo 2º tenente comandante da guarnição. Na nota em que exibe o vídeo da agressão (veja aqui), a OAB-MS afirma "repudiar o ato perpetrado pelo agente público, que teria o dever de zelar pela segurança das pessoas, inclusive custodiadas como era o caso da mulher algemada dentro de um Órgão Público, e não partir para uma violenta agressão, sob qualquer pretexto que se possa alegar". O caso ocorreu em setembro, mas só veio a público neste fim de semana com a divulgação pela imprensa do vídeo de câmeras internas, também reproduzido pelo site da OAB – veja aqui com a íntegra da nota.
A mulher, que reside em Corumbá, disse ontem ao site Midiamax que foi a Bonito com os filhos, um deles autista, como presente de aniversário do marido, que também é policial militar. Contou que foi a um restaurante em frente ao hotel onde estava hospedada e encomendou marmitex, voltou uma hora e meia depois para buscar a comida, que não estava pronta, e começou a discutir com a dona do local, e o caso acabou em agressão. De volta ao hotel, ela disse que foi presa pouco depois por uma equipe da PM quando também teria sido agredida ao discutir com o oficial. O Midiamax também divulgou nota da PM de MS informando que a mulher "foi detida por ser suspeita de cometer os crimes de desacato, danos ao patrimônio, ameaça, resistência à prisão e embriaguez" e diz que abriu um inquérito policial militar (IPM) para investigar o episódio. Leia aqui no site o relato da mulher e a nota da PM.
A embaixadora das Filipinas no Brasil, Marichu Mauro, está sendo acusada de agredir sistematicamente uma empregada doméstica, de 51 anos, também filipina, na residência diplomática, em Brasília. As agressões foram filmada pelo circuito interno e trechos dos vídeos usados como prova contra a embaixadora na denúncia na Justiça foram divulgados ontem pelo Fantástico da TV Globo. Após a divulgação do caso, Marichu Mauro foi convocada de volta ao país asiático. "A embaixadora das Filipinas no Brasil foi chamada de volta imediatamente para explicar os maus-tratos contra sua funcionária", anunciou na madrugada de hoje no Twitter o secretário de Relações Exteriores do país, Teodoro Locsin Jr. Outros funcionários testemunharam as agressões. Veja aqui no site do programa.
Em Paranatinga, cidade 468 km distante de Cuiabá no vizinho Mato Grosso, o advogado Homero Amilcar Nedel, de 59 anos, foi preso em flagrante depois de agredir a socos o juiz Jorge Hassib Ibrahim no Fórum local e tentar matar o dono de uma oficina mecânica ontem, por causa de um processo em que a filha de Homero atua como advogada, informa o jornal cuiabano A Gazeta. "Mais que um soco, este atentado é um ataque à democracia – ao Estado Democrático de Direito. Não vamos dizer que é inadmissível, que repudiamos, que é um absurdo, pois isto é o óbvio. Vamos dizer sim que a agressão é a arma dos imbecis, dos covardes, dos ignorantes" diz em nota de repúdio a Associação Mato-grossense de Magistrados (leia aqui). A OAB de Mato Grosso também repudiou o ato em nota (leia aqui) e disse adotará medidas contra o advogado por meio de seu Tribunal de Ética e Disciplina (TED).