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Silas Malafaia e Ricardo Salles também participaram da live com Weintraub e Ernesto Araújo

Weintraub postou foto no Twitter e escreveu: 'Agradeço a todos que me ajudaram a chegar em segurança aos EUA'

Abraham Weintraub só foi exonerado hoje do cargo de ministro do MEC, após chegar aos EUA

Abraham Weintraub amanheceu neste sábado nos Estados Unidos, um dia depois de dizer no Twitter que estava "saindo do Brasil o mais rápido possível" e afirmar à CNN que a intenção era evitar fosse preso ou morto (leia aqui). "Obrigado a todos pelas orações e apoio. Meu irmão está nos EUA", escreveu hoje na rede social o assessor da Presidência, Arthur Weintraub. O MEC também confirmou a viagem. Só depois, a exoneração do agora ex-ministro da Educação foi publicada hoje no Diário Oficial da União, pelo presidente Jair Bolsonaro, que nomeou como interino o secretário-executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel, até definir o titular. Ontem, o senador Fabiano Contarato (PSB-ES) protocolou no Supremo um pedido de apreensão do passaporte de Weintraub, que é alvo do inquérito no STF que apura a disseminação de fake news e ameaças aos ministros da Corte. Indicado pelo governo Bolsonaro a uma vaga na diretoria do Banco Mundial, Weintraub espera aprovação de outros países do grupo para assumir o cargo, cujo mandato termina em outubro, quando o Planalto terá de fazer nova indicação.





Weintraub escreveu da pressa em sair do Brasil e disse à CCN: Agora é evitar que me prendam e me matem'

"Estou saindo do Brasil o mais rápido possível (poucos dias). Não quero brigar! Quero ficar quieto, me deixem em paz. Porém, não me provoquem!", escreveu Abraham Weintraub no Twitter hoje, um dia depois de anunciar em vídeo ao lado do presidente Jair Bolsonaro que vai deixar o Ministério da Educação e assumir um cargo no Banco Mundial. À CNN, declarou: "A prioridade total é que eu saia do Brasil o quanto antes. Agora é evitar que me prendam, cadeião, e me matem". Ele já foi indicado pelo governo para assumir uma representação brasileira Banco Mundial, em Washington (EUA), e agora só depende de aprovação de outros países. A remuneração no cargo é de US$ 21,5 mil mensais (cerca de R$ 115,9 mil), quase quatro vezes mais do que o salário de ministro do MEC, de R$ 31 mil. "Com isso (ida para o Banco Mundial), eu, minha esposa, nossos filhos e até nossa cachorrinha vamos poder ter a segurança que hoje está me deixando muito preocupado", disse Weintraub ontem no vídeo (veja aqui), ao anunciar sua saída do governo.





Ao lado do presidente Bolsonaro, Weintraub anunciou há pouco em vídeo sua saída do MEC

Weintraub revogou portaria que incentivava inclusão de negros, índios e deficientes em mestrado e doutorado

Bolsonaro na Band: 'mais um problema que estamos tentando solucionar com o Sr. Abraham Weintraub'

A multa de R$ 2 mil por não usar máscara de prevenção à Covid no domingo em Brasília durante ato de apoiadores do governo, quando voltou a falar em "vagabundos" (desta vez sem citar diretamente os ministros do Supremo - veja aqui), é o menor dos problemas de Abraham Weintraub. O episódio não agradou Jair Bolsonaro, que disse em entrevista à BandNews ontem que seu ministro da Educação não foi "muito prudente". "Não foi um bom recado. Ele não estava representando o governo, estava representando a si próprio", declarou. "Como tudo que acontece cai no meu colo, mais um problema que estamos tentando solucionar com o Sr. Abraham Weintraub", acrescentou Bolsonaro. Veja aqui em vídeo no site da Band.





Flagrado sem máscara em ato de bolsonaristas, Weintraub foi multado em R$ 2 mil pelo GDF

Simone defendeu votação imediata da MP dos reitores e sua derrubada pelo Congresso

Questionada sobre a intenção do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de devolver ao governo a MP do presidente Jair Bolsonaro que permite ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, nomear reitores temporários para universidades federais durante a pandemia sem consulta à comunidade acadêmica, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse ao Jornal Nacional na noite anterior ser contra a ideia. Hoje pela manhã, Alcolumbre devolveu a MP que perderá a validade tão logo a decisão seja publicada em Diário Oficial. Em vídeo divulgado pelo JN, Simone defendeu, horas antes, que a votação imediata da MP e sua derrubada no plenário da Câmara e do Senado, para passar um "recado em alto e bom som" ao Planalto.

Presidente da CCJ do Senado, ela afirmou que essa MP afronta a Constituição. "Ela cria a figura do 'reitor biônico' em pleno regime democrático. Ela afronta a Constituição Federal e a democracia. Ela afronta o próprio Legislativo, por ser inconstitucional. Nós acabamos de dizer não a essa medida provisória que foi reeditada, quando nós deixamos aquela caducar. Quando o Senado e a Câmara deixam de votar uma medida provisória, não é que nós estamos nos omitindo. Nós estamos deixando a MP propositadamente caducar, porque somos contra ela. Portanto, a forma que nós temos de nos posicionar corretamente é deixando um recado claro e objetivo pro presidente da República: quem tem poder numa democracia, de eleger, no foro democrático como as universidades, o seu dirigente, o seu reitor, é o centro acadêmico, são os alunos, são os professores. É ali é que se exerce plenamente a democracia". Veja o vídeo.





UFMS termina mandato em outubro e poderá ter reitor nomeado diretamente por Weintraub