Papo de Arquibancada












O Santos entrou na briga do título do Brasileirão derrotando o Internacional com gol de Neymar hoje na Vila Belmiro. Assumiu a quarta posição com 48 pontos, um a frente do próprio Inter e só um atrás do Corinthians que, de quase imbatível no primeiro turno, patina nas últimas semanas e chegou ao sexto jogo seguido sem vitória, depois de perder hoje por 2 a 0 para o Vasco em São Januário. Os gols foram de Zé Roberto e Eder Luis. Pode-se até dizer que no primeiro gol Ze Roberto estava impedido, mas não se pode negar que o Gigante da Colina foi superior em campo. A nova derrota aumenta uma crise no clube do Parque São Jorge que mais parece de instabilidade interna, ilustrada pelo gesto obsceno do atacante Souza para a torcida vascaína ao sair para os vestiários hoje (foto), do que do desempenho do time no campeonato. Afinal, mesmo agora, distante apenas cinco pontos do líder Cruzeiro, a situação do Corinthians não é desesperadora. E era até confortável antes da partida. Os quatro clubes que jogaram hoje tinham um jogo a menos em relação aos demais. Se vencesse, o Timão retomaria a vice-liderança ficando só dois pontos distante do primeiro colocado. 

Com tão bom desempenho no Brasileirão, apesar dos recentes tropeços, fica evidente que a demissão de Adilson Batista, que pegou todos de surpresa em plena disputa do título, poderia ter sido evitada, pelo menos até o jogo de hoje. É claro que não é agradável para a fiel torcida ver seu time, um dos favoritos ao título, levar quatro gols e ser derrotado em casa pelo pequeno Atlético Goianiense, recém-chegado das divisões inferiores à Série A e que está na zona do rebaixamento. Mas o que estava em jogo para o Corinthians era mais do que o placar da partida contra o Dragão no Pacaembu, ou seja, havia a se considerar que o time está disputando o título brasileiro no ano de seu centenário. E isso deveria ter sido levado em conta antes da tomada de qualquer decisão mais radical. Até porque, se partiu do técnico a decisão de pedir demissão, como quis fazer entender o diretor de Futebol, Mário Gobbi, seria prudente tentar convencê-lo a ficar mais um pouco. Porém, o próprio Adilson Batista deixou evidente na entrevista coletiva após a partida que foi "convidado" a sair...











Por Itamar Novaes (*)

O Mundial de pilotos e de construtores chega aos momentos decisivos. Cada ponto pode significar o título. E no treino classificatório para o Grande Premio do Japão em Suzuka, três horas antes da prova de hoje Vettel foi o pole position. Com Webber em segundo, Hamilton em terceiro (mas largando em oitavo por punição, trocou o cambio!), Alonso em quarto, Massa em 12º, com Di Grassi fora da corrida, pois bateu o carro no finzinho do treino ficando sem possibilidades de alinhar no grid.

Na largada, as posições principais foram mantidas. Fato mais relevante foi o toque de Massa com Vintantonio Liuzzi o que fez o brasileiro abandonar a corrida ainda na primeira volta. Outros acidentes ocorreram ainda na volta inicial, fato que fez o safey car entrar na pista. Permanecendo até a volta seis. O safety saiu e a corrida prosseguiu sem mudanças de posições relevantes.

E após as paradas de troca de pneus, Vettel perdeu a ponta para Button que vinha com pneus mais duros com previsão de parar mais tarde.

Na volta 33, Button finalmente para. E volta em 5º lugar. Vettel retoma a ponta com Webber em segundo, e Alonso em terceiro com Hamilton em 4º.

Na volta 41 Button com pneus macios e mais rápido, se aproxima de Hamilton ultrapassando o companheiro de time voltas depois. Enquanto isso Schumacher e Rosberg em duelo doméstico disputam posição de forma emocionante. Mas a seguir Rosberg perde a roda traseira esquerda e abandona a corrida.

A prova segue até o final sem maiores alterações com a RBRs fazendo mais uma dobradinha na temporada. Dessa vez com a vitória fácil de Vettel, (a terceira no ano!) que não foi ameaçado praticamente em momento algum. Sobre os brazukas além do abandono de Massa e a “não largada” de Di Grassi, Barrichello não tinha muito que fazer como não fez. E Bruno Senna concluiu a prova em 15º.

Os dez primeiros: Vettel (1H 30min 22s 323)-Webber, Alonso, Button, Hamilton, Schumacher, Kobayashi, Heidfeld, Barrichello e Buemi.

No Mundial de Pilotos Webber tem 220 pontos. Alonso 206 e Vettel 206 (mas Alonso tem uma vitória a mais!). A seguir Hamilton tem 192, Button 189 e Massa 128.

Próximo GP em duas semanas na Coréia do Sul. A Fórmula Um desbravando novas searas. Até lá!

(*Itamar de Souza Novaes é colaborador da seção PAPO DE ARQUIBANCADA para assuntos de F1 - inovaegot@hotmail.com


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