O Operário Futebol Clube, que pela primeira vez participou da segunda divisão do estadual na temporada anterior, está de volta à Série A do campeonato de Mato Grosso do Sul. Isso só foi possível porque nesta terça-feira, último dia de prazo, o Costa Rica apresentou na federação estadual de futebol pedido por escrito desistindo de participar da competição. Ou seja, problemas financeiros de outro clube foram o motivo da volta do Galo à primeira divisão. Sinal de que a situação continua precária.
Para que um clube de Corumbá jogue contra um de Três Lagoas no campo adversário e vice-versa, citando como exemplo duas das principais cidades do interior, é preciso cruzar o estado num trajeto de quase 800 km passando por Campo Grande. Além do transporte, os jogos demandam hospedagem, alimentação, sem contar os gastos com salários de jogadores etc.
Como boa parde dos clubes vive de ajuda das prefeituras e de empresários-torcedores, sem estrutura que lhes proporcione autosuficiência, a situação precária não atrai torcedores suficientes aos jogos para gerar renda e patrocínios que possam reverter esse quadro, gerando um círculo vicioso.
É preciso repensar essa situação e buscar nova fórmula de campeonato, já que poucos estados brasileiros possuem clubes em número suficiente com estrutura para demandar duas divisões competitivas. Só São Paulo comporta, por exemplo, uma terceira divisão e mantém a situação sustentável. No campeonato gaúcho, onde a supremacia dos dois grandes rivais da capital Porto Alegre predomina, Grêmio e Internacional usam reservas ou mesmo os chamados times "B", de juniores, no estadual. E, mesmo assim, com raras exceções, são bem superiores aos demais adversários.
Encontrar uma nova fórmula alternativa adequada a situação regional que gere um circulo virtuoso é vital para ressuscitar, de fato, o futebol sul-mato-grossense. Alguns clubes têm se esforçado para fazer sua parte, como o Comercial em Campo Grande. Mas o papel de elaborar um campeonato compatível com a situação estadual, que estimule competitividade e atraia torcida e patrocínio, cabe à quem detém o poder, ou seja, à própria federação.
Quanto ao Galo, cuja grandeza de outrora faz com que todos torçam para que possa se reerguer, fica a dúvida se, de volta à Série A, não estará somando mais uma dívida em sua caderneta, já que o ex-zagueiro Celso Zottino detém o direito de usar o nome Operário Futebol Clube e, se não houver cedência formal do uso da marca, poderá exigir seus eventuais lucros. Aos amantes do futebol, resta torcer.
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Na recente era do técnico(?) Dunga, Lucas (na dividida com um argentino na foto) foi na Seleção Brasileira figura carimbada no exato sentido da expressão: figurinha difícil de encontrar. Chegou a ser convocado, mas não se firmou. Nas convocações de Mano Menezes, pelo contrário o sul-mato-grossense virou figura repetida. O volante do Liverpool apareceu hoje, de novo, na lista anunciada para o amistoso contra a França, no dia 9 de fevereiro. Como bem me lembrou o colega Marcelo Varela, editor-chefe do portal MS Record, Mano tem boa relação com Lucas desde os tempos do Grêmio. O técnico optou por não chamou nenhum jogador de clubes brasileiros. Mano considera que, como aqui é início de temporada, não daria tempo de estes se adaptarem ao ritmo do futebol europeu em plena atividade. Curiosamente, para o jogo contra a França, nenhum jogador que atua naquele país foi chamado. As novidades foram os meias Renato Augusto (do Bayer Leverkusen, que era do Flamengo) e Jadson (do Shakhtar, que foi do Atlético Paranaense). E a volta à Seleção do goleiro Júlio César (Inter de Milão) e do volante Hernanes (ex-SPFC que joga na italiana Lazio).
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O presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esportes) de Campo Grande e do Esporte Clube Comercial, Carlos Alberto Assis, me assegurou hoje: não está na oposição nem cogita enfrentar o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezario, em futura eleição da entidade, como andou sendo ventilado na imprensa local. Assis, pelo contrário, hoje está aliado a Cezário. Sabe que o presidente, além dos clubes, tem apoio de ligas municipais de futebol que são uma espécie de carta branca às suas reeleições. Entretanto, como nada é eterno, o comercialino pode até vir a ser presidente. Caso tenha apoio do próprio Cezário.
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Por falar no presidente do Comercial que enfrentará o clube favorito da colônia portuguesa carioca pela Copa do Brasil, Carlos Alberto Assis diz que não tem nada contra o Vasco. Está até torcendo para que passe a má (e bota má nisso) fase cruzmaltina passe dentro de uns 45 dias...
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Vai começar nesta semana o maior torneiro continental da América do Sul, a Copa Libertadores da América. Corinthians e Grêmio serão os primeiros brasileiros a estrear na competição, já que disputam a fase de pré classificação onde irão enfrentar Tolima (COL) e Liverpool (URU), respectivamente. Apesar do favoritismo sobre seus fracos adversários, os dois clubes brasileiros são grandes incógnitas às vésperas de seus jogos. Na quarta-feira o Corinthians recebe o Tolima no Pacaembu às 21 horas (MS) e o Grêmio no mesmo horário, enfrenta o Liverpool no estádio Centenário no Uruguai.
O Corinthians, que perdeu o volante Elias para o futebol europeu, seu principal jogador na temporada passada, não conseguiu repor com qualidade, deixando um "buraco" no meio campo alvi-negro. Nenhum reforço de peso chegou e as esperanças da torcida continuam sob os experientes e badalados Roberto Carlos e Ronaldo. O time colombiano dará algum trabalho mas não deve ser páreo para o Timão. Mas, caso chegue à fase de grupos e não se reforçar com qualidade, corre o risco de ver o eterno e centenário sonho de conquistar a América ser adiado mais uma vez.
No Grêmio o problema é que a estrela maior continua sendo o técnico Renato Gaúcho, que deu novo vigor ao time no ano passado, e faltam grandes reforços. A diretoria, se concentrou tanto na novela Ronaldinho Gaúcho que acabou esquecendo de buscar outros reforços para o time. A base é mais fraca do que a que conseguiu a vaga para o torneio, pois acaba de perder seu principal artilheiro, Jonas, para o Valência (Espanha). Pode ser suficiente para passar pelo frágil Liverpool do Uruguai, mas é pouco para disputar a fase principal.
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Depois de estrear com goleada e show de Neymar contra o vizinho Paraguai no Sul-Americano Sub-20 e pisar no freio contra a Colômbia quando o santista fez unzinho, a Seleção Brasileira deu uma de "paraguaia" parando de vez diante da fraca Bolívia ficando só no empate em um gol pra cada lado (e o gol brasileiro não foi do craque). Pelo jeito, toda a badalação da mídia em cima da nova estrela do Peixe depois do primeiro jogo serviu de "secação". E esse negócio de "olho gordo" é f...
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No Paulistão, o "paraguaio" é o Tricolor que depois de vitórias nos dois primeiros jogos caiu, literalmente como mostra o atacante Fernandinho na foto, ao tentar passar pela Ponte, que venceu por um a zero, em pleno Morumbi, estragando a festa do goleiro artilheiro Rogério Ceni que completou 38 anos ontem.
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O meia-atacante Rivaldo, de 38 anos, vai atuar pelo Tricolor Paulista até o fim do ano, com possibilidade de renovação por mais um ano, por empréstimo do Mogi Mirin, do qual é jogador e também presidente, conforme nota divulgada no site oficial do São Paulo neste sábado (22). Rivaldo, disputou a temporada passada pelo Bunyodkor do Usbequistão e voltou ao Brasil para jogar pelo clube que preside desde o fim de 2008, mas nem chegou a entrar em campo com camisa do Mogi. A diretoria são-paulina pretende explorar o marketing da imagem de Rivaldo, pentacampeão mundial com a Seleção, em 2002.
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