Papo de Arquibancada


Toni Vieira: entrevistas à Globo e à Record

Jean veste camisa do Fluminense, que pode, ou não, valorizar seu potencial

Por Joe William (*)

 
A incompetência de Juvenal Juvêncio e seus diretores de futebol em encontrar um lateral direito para o São Paulo (problema crônico do clube à anos, assim como o tão sonhado camisa 10 armador) respingou sobre o sul-mato-grossense Jean, que acabou pagando a conta, mesmo tendo sido exemplar profissional no clube, indicado, inclusive, pelo amigo Hernanes, como o único à altura para substituí-lo no elenco como volante, sua posição de origem.
 
Polivalente, chegou a disputar mais de 200 partidas com a camisa do Tricolor Paulista e, sob o comando de Muricy Ramalho, passou a ser constantemente improvisado na lateral direita, devido a falta de um jogador de confiança na posição, apesar das incontáveis contratações, todas sem sucesso. No embalo da boa fase do time, ele agradou inicialmente e foi ficando por ali... até que, foi "efetivado" na posição, passando até a usar o número dois, às costas.
 
Em pouco tempo porém, ficou evidente que na lateral Jean rendia bem menos do que na volância, sua posição de origem, onde se destacou em sua primeira temporada regular no Morumbi, em 2008, ano em que atuou em mais da metade dos jogos como titular na campanha do hexacampeonato brasileiro.
 
Assim foi cada vez mais perdendo espaço no time, já que os vários outros treinadores que passaram pelo clube, na era pós-Muricy, aparentemente mal informados, não sabiam, ou então esqueceram, que Jean era volante, usando-o (quando usavam) apenas como lateral.
 
A mudança prejudicou não só o futebol, mas também a carreira do jogador dentro do clube. De uma vez só, conseguiram perder um baita volante para escalá-lo em uma posição onde era (no máximo) razoável. Erro que culminou na perseguição à ele por parte da torcida.
 
Esquecido no Tricolor Paulista, Jean resolveu se mudar para o Tricolor Carioca neste novo ano que se inicia. Foi apresentado pelo Fluminense nesta semana falando que sua prioridade é mesmo atuar como volante, mas como bom alentado que é, deixou claro que quebrará um galho em sua "segunda posição", caso necessário.
 
Grande contratação do clube carioca. Resta agora esperar pra ver se Abel Braga o utilizará na posição correta...
 
(*Joe William é articulista do PAPO DE ARQUIBANCADA)








Messi com a Bola de Ouro se iguala a Ronaldo. Neymar, gol mais bonito

Neymar e Messi confirmaram o favoritismo e conquistaram nesta segunda-feira na Suiça, em festa de premiação dos melhores do ano pela Fifa, respectivamente, o prêmio Puskas, de gol mais bonito de 2011 e o de Melhor jogador do Mundo, a Bola de Ouro, pelo terceiro ano consecutivo. O gol premiado como mais belo do ano passado foi marcado naquele épico jogo na Vila Belmiro em que o Santos perdeu para o Flamengo por 5 a 4, no Campeonato Brasileiro passado. Além de Neymar, Wayne Rooney  do Manchester United e o próprio Messi, do Barcelona, disputavam a premiação que homenageia o melhor jogador húngaro de todos os tempos. Já o argentino, para conquistar a Bola de Ouro, bateu seu companheiro de clube, o espanhol Xavi Hernández e o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid. Com o feito, Messi, que tem apenas 24 anos, alcançou recorde de Ronaldo e Zidane, com três conquistas de melhor jogador do mundo. Mas só o argentino levou três premiações consecutivas. Entre os treinadores, também não ouve surpresas: O eleito foi o catalão Pep Guardiola do Barça, que em 2011 conquistou o  Campeonato Espanhol, a Liga dos Campeões da Europa e o Mundial de Clubes, superando Sir Alex Feguson do Manchester United e José Mourinho do Real. No futebol feminino, a brasileira Marta, que levou os cinco último prêmios de melhor do mundo, perdeu sua hegêmonia para a japonesa Homare Sawa, destaque na conquista da seleção de seu país, na Copa do Mundo da categoria, que aconteceu em 2011.







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