Papo de Arquibancada


Presidente do clube anunciou no Twitter evento com Talula

Inter empata na Colômbia e Flamengo vence no Engenhão

Pelo menos 73 mortos e mais de mil feridos foi trágico resultado de um jogo de futebol no Egito. "É o maior desastre da história do futebol egípicio", disse o vice-ministro da Saúde, Hesham Sheiha, à TV estatal, ao confirmar o fúnebre placar. A confusão aconteceu ao término de uma partida na cidade de Port Said, em que o dono da casa Al Masry venceu de virada por 3 a 1 o Al Ahly, do Cairo, a capital distante 200 km. Os clubes tem antigo histórico de confusão entre seus torcedores, que hoje ultrapassou todos os limites do que se pode chamar de rivalidade. A cada gol, torcedores da casa provocavam e atacavam os visitantes com pedras, garrafas e fogos de artifício usados como armas. O jogo chegou a ser interrompido porque alguns invadiram o gramado e agrediram jogadores e equipe técnica do time visitante, que até então estava invicto. Ao apito final, as torcidas invadiram o campo que virou praça de guerra. O policiamento foi pequeno para evitar. Jogadores do time visitante se esconderam no vestiário para fugir aos covardes ataques e tiveram de ser levados para um quartel para ficarem livre da fúria dos marginais. Dentre eles, o atacante brasileiro Fábio Júnior, ex-jogador do Vasco e do Flamengo. Para provar que não são melhores do que os rivais, no Cairo, torcedores do time derrotado botaram fogo no estádio após o jogo. "Este é um dia negro para o futebol. Uma situação tão catastrófica é inimaginável e não deveria acontecer", disse presidente da Fifa, Joseph Blatter, ao comentar a tragédia. A Federação de Futebol do Egito anunciou que o campeonato nacional do país está suspenso por prazo indeterminado, informaram agências internacionais.







Patrícia Amorim, presidente do Flamengo reapresentando Vagner Love

Lucas fez um dos gols da vitória do Tricolor sobre o Azulão

Oscar Ruiz, acusado de assédio por outro árbitro

Por Joe William (*)

 
Com uma boa vitória por 3 a 1 sobre o Resende no domingo, o Botafogo estreou na temporada deixando boa impressão e alguns sinais de que poderá ter um ano mais estável e vitorioso do que o anterior.
 
Para comandar o time a diretoria contratou o consagrado técnico Oswaldo de Oliveira que, entre outras conquistas, foi campeão brasileiro no comando do Corinthians em 1999 e que volta ao país com um currículo ainda mais preeminente depois de cinco exitosos anos no Japão.
 
O esquema tático da moda, o 4-2-3-1, tão utilizado por Caio Junior em 2011, será mantido pelo novo comandante. No entanto, a certeira contratação do armador Andrezinho (foto), ex-Internacional, o provável amadurecimento do ótimo meia-atacante Elkesson, além da característica "onipresente" que o volante Renato terá em campo com o novo treinador, pode elevar o Fogão à um patamar mais alto.
 
Centralizado entre Maicosuel e Elkesson, na linha de três meias que municiam o centro-avante Loco Abreu, Andrezinho dará mais verticalidade e principalmente criatividade em relação ao time do ano passado, que tinha um exitante Felipe Menezes e o atacante Herrera se revezando como titulares, e acabava recorrendo muito às jogadas pelas laterais. 
 
Andrezinho, que não tem tanta mídia ou um grande salário como os "Thiago´s Neves" ou "Montillo´s" da vida - hipervalorizados seja pelo boom na economia financeira do país, ou pelo amadorismo de cartolas tupiniquins - foi um excelente e competente "primeiro reserva" no Inter, daqueles que quase sempre entrava durante os jogos e decidia com frequência, seja em bola parada, chute de longe ou em jogada individual.
 
A ótima dupla de volantes, uma das melhores do país, formada por Marcelo Mattos e Renato, completa o meio-campo. O segundo, inclusive, chegou à General Severiano no meio do ano passado depois de várias anos na Espanha e nem precisou de período de (re)adaptação para tomar conta da meia cancha alvinegra. O experiente volante de 32 anos é um dos líderes do time, ao lado do capitão Loco Abreu e do goleiro Jefferson, e ainda uma espécie de curinga aparecendo bem em todos os três setores do campo.
 
Fica evidente que, no papel, o time titular botafoguense pode fazer frente à seus rivais, mas alguns pontuais reforços são necessários como um zagueiro mais consistente e confiável para jogar ao lado de Fábio Ferreira, um lateral esquerdo que faça sombra à Márcio Azevedo (substituto de Cortez, único titular que saiu), e até mais um volante e um atacante para compor elenco.
 
O Botafogo estará forte na briga por estadual e Copa do Brasil, onde ao lado do São Paulo, será um dos favoritos. São boas as perspectivas para que, depois de tanto tempo, o clube faça jus a uma de suas alcunhas e volte a ter um ano glorioso.
 
P.S.: No fim do ano passado, o deputado federal botafoguense Fábio Trad (PMDB-MS) me pediu para escrever sobre seu time. Até escrevi antes. Mas meu pai e editor enrolou pra publicar e resolvi escrever de novo. Espero ter conseguido atender à altura o pedido de tão importante leitor. 
 
(*Joe William é articulista do PAPO DE ARQUIBANCADA)




Transmissão ao vivo mostrou Marin "guardando" medalha

Zagueiro Antônio Carlos fez os gols da virada e do título corintiano