Por Joe William (*)
No primeiro amistoso do ano, a Seleção Brasileira venceu a Bósnia por 2 a 1, na Suiça. Graças a um gol contra aos 45 do segundo tempo. Mano Menezes, como sempre, insiste em não fazer o óbvio. E mais uma vez o que se viu foi um time pífio e patético que, por vezes, lembrou os tempos de Dunga à frente do selecionado da CBF.
No meio campo, por exemplo, escalou o "ex-jogador em atividade" Ronaldinho Gaúcho, deixando Paulo Henrique Ganso, que entrou bem no segundo tempo, no banco, e Hernanes, que é armador na Lazio, atuando como volante. Na coletiva pós jogo, lamentando a má atuação do camisa 10 do Flamengo, Mano disse que "Ronaldinho esteve abaixo do que é Ronaldinho". Na verdade Ronaldinho não é mais o mesmo há alguns anos. Pelo visto, só Mano não percebeu.
No gol, o ascendente Rafael e o excelente Diego Alves ficaram na reserva de um Julio César em péssima fase e em queda livre na carreira desde a Copa do Mundo, que sequer deveria ter sido convocado. Tão patética quanto a atuação de seu time, foi a comemoração efusiva de Mano no gol contra, quando na verdade deveria ter se envergonhado. Pobre futebol brasileiro...
(*Articulista do PAPO DE ARQUIBANCADA)