Papo de Arquibancada


Por Joe William (*)

 
Com mais uma atuação pífia, a Seleção Brasileira venceu o amistoso contra a Suécia por 3 a 0, muito mais devido à fragilidade do adversário - desfalcado de seu grande jogador, o atacante Ibrahimovic - do que por méritos próprios.
 
E assim seguirá, sabe-se lá até quando, Mano Menezes mantendo seu cargo graças aos bons resultados sobre seleções de nível medíocre para baixo e acumulando revezes contra times mais fortes, como o México olímpico, por exemplo, único adversário minimamente respeitável que atravessou o caminho do Brasil, em Londres.
 
A vitória no amistoso desta quarta-feira foi o 26º jogo de Mano à frente da Seleção e o retrospecto, à primeira vista, parece positivo com 16 vitórias, 5 empates e 5 derrotas. No entanto, destes 16 triunfos, só um foi sobre uma seleção de potencial considerável, o próprio México, em amistoso no ano passado. Já em confronto com times mais robustos o desempenho é vergonhoso. Derrotas para a Argentina (duas vezes), França, Alemanha e México, além de um empate com a Holanda. A grande maioria das vitórias foram contra seleções de nível fraquíssimo como Irã, Escócia, Costa Rica, Gabão, Bósnia, etc.
 
Há dois anos da Copa do Mundo o esboço do time são obviedades como Thiago Silva, Marcelo, Daniel Alves e Neymar, entre os melhores do mundo em suas posições.
 
Em dois anos de trabalho Mano não conseguiu montar uma equipe, de fato, e dar um padrão à ela, além de ter fracassado nas duas competições que disputou (Copa América e Olímpiadas), estando hoje muito atrás de Espanha e Alemanha, além de Argentina e Itália, em franca evolução.
 
Apostar em um técnico gabaritado como Felipão parece ser, neste momento, a melhor opção. Se futebol vistoso não haverá de forma alguma com as opções que o mercado brasileiro oferecem, ao menos competitividade e raça, sem duvida alguma, não iriam faltar.
 
(*Articulista do Papo de Arquibancada)










Pernambucana Yane Marques: bronze inédito que vale ouro no pentatlo

O Brasil encerrou os Jogos de Londres neste domingo com seu maior número de medalhas olímpicas. Foram 17, sendo três de ouro, cinco de prata e nove de bronze. Embora não seja o melhor desempenho em ouro, com dois títulos a menos do que os conquistados nos Jogos de Atenas em 2004, na soma geral o paísi supera a expectativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que esperava repetir as 15 medalhas de Atlanta em 1996 e Pequim em 2008, maiores marcas até então.

 

Dois dos três ouros conquistados pelo Brasil são inéditos e colocam na história do esporte nacional Sarah Menezes, do judô, e  Arthur Nabarrete Zanetti, da ginástica artística masculina. A outra medalha dourada representa o bicampeonato olímpico da seleção feminina de vôlei. As cinco medalhas de prata foram conquistas do pugilista Esquiva Falcão e das equipes masculinas de futebol, vôlei de quadra, vôlei de praia e natação.
 
As nove medalhas de bronze foram alcançadas por Adriana Araujo (boxe feminino), Yamaguchi Falcão (boxe masculino), Felipe Kitadai e Mayra Aguiar (judô), César Cielo (natação), Robert Scheidt e Bruno Prada (vela) e Juliana e Larissa (vôlei de praia feminino). A última delas, conquistada hoje pela pernambucana Yane Marques, foi um bronze que valeu ouro por ser inédito no pentatlo moderno nacional, depois de mais de dez horas de competição, no esporte dividido em cinco modalidades: esgrima, natação, hipismo e combinado (alternância de corrida e tiro esportivo).  
 
No ranking geral o país ficou na 22ª posição. O 1º lugar é dos EUA com 104 medalhas (46 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze), o 2º da China, com 87 (38 de ouro, 27 de prata e 22 de bronze) e o 3º da anfitriã Grã-Bretanha, com 65 medalhas (29 de ouro, 17 de prata e 29 de bronze). A expectativa é que nos Jogos do Rio em 2016, o esporte nacional que, pelo fato de o país sediar as Olimpíadas, terá mais patrocínio, até por interesse dos empresários, consiga usar o incentivo como trampolim para super suas marcas.




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