Papo de Arquibancada




Neymar faz pose depois de gol sobre a amadora seleção chinesa

Florica na ginástica artística aos 18 anos e em site como garota de programa

Depois de conquistar pódios em competições europeias na adolescência e ser apontada como melhor ginasta da equipe de juniores da Romênia, a ex-ginasta Florica Leonida (foto), agora com 25 anos, mudou radicalmente de vida: virou prostituta de luxo na Alemanha. Revelação da equipe romena, na idade adulta a atleta não conseguiu manter o nível exigido pela seleção. Com o declínio, deixou a ginástica em 2008, aos 21 anos. Depois, Florica sumiu dos holofotes do esporte e algumas ex-companheiras de seleção sabiam vagamente do seu paradeiro. “Todos sabiam (apenas) que ela tinha ido para a Alemanha para ser treinadora em uma academia”, disse Silvia Stroescu, ex-parceira de treinos. Foi aí que a história começou a se agravar.

 
DÍVIDAS E DESPEJO A ex-ginasta teve dificuldades na sua chegada a Ingolstadt. O contrato de trabalho não era bom. Ela ficou endividada e foi até despejada de uma casa alugada. Decepcionada, aceitou convite para trabalhar em um bordel onde um ex-namorado havia trabalhado e ingressou na prostituição. O site romeno Libertatea diz que, desde 2008, são encontrados anúncios dela em sites de acompanhantes de luxo. Ela encerrou o contato com parentes, passou a usar o nome “Ina” e trocou de cidade constantemente passando por Munique, Augsburg, Rosenheim e outras, sempre “a trabalho”. Procurada pela reportagem do site romeno, Leonida despistou: “Estou em férias com o meu namorado. Não tenho mais comentários”. 
 
(Com informações do Blog da Redação do UOL Esportes)






O empate do São Paulo e Inter nesta noite de quarta-feira não deixou nem o senador Delcídio do Amaral (PT), nem o deputado licenciado Carlos Marun (PMDB) contar vantagem nas redes sociais. E olha que o gaúcho chegou a pedir desculpas aos amigos flamenguistas para dar seu grito de guerra em vídeo no Facebook no fim de semana.  Cá entre nós, que nenhum deles nos leia, seu colega engenheiro Jary Castro, presidente do Crea-MS, ficou rubro e não achou graça nenhuma no tal grito. Dizem, inclusive, que anda fazendo cálculos de engenharia até hoje para culpar a arbitragem por mais esse fiasco.

 

Seguindo a tradição, Marun, entre um gole e outro de chimarrão, pode até gargantear que o empate foi em pleno Morumbi... tchê. Porém, nada que deva incomodar ou fazer o corumbaense Delcídio dizer vôti. Afinal, diante de um clube que nos últimos anos inicia as temporadas provando no papel que montou o melhor time do país e no final sofre pra comemorar quando ganha no sufoco um estadual, a garganta só funciona pra contar vantagem em um jogo atípico na temporada, tipo uma eventual vitória em GreNal ou goleada no Flamengo da nadadora Patrícia. Ou... nada nada, algo do tipo.
 
E da parte do tricolor [paulista digo, não o gaúcho que, cá entre nós, não tem nenhum torcedor relevante no cenário político local, embora exista comerciante, tão garganta quanto os rivais colorados, que possa tentar dar uma de heroi do sertão e querer alegar o contrário; embora isso seria, como diria qualquer frequentador de CTG, uma barbaridade] com "sêo" Juvenal tentando manter viva a escola de Havelanchão e de seu pupilo Ricardo Teixeira, estilo samba do galego agarrado - "daqui não saio, daqui ninguém me tira"... também não tem nada o que se vangloriar. E Delcídio nem tentou. Resumiu o tal 1 a 1 no Twitter esbanjando o inglês... "No comments."  Vôti!
 
Enquanto isso, o Atlético Mineiro (que além do jornalista Ariosto Mesquita, tem mais ou menos uma meia dúzia de torcedores em Campo Grande que fazem a alegria em dia de jogo no chamado "bar do Galo") continua no poleiro da liderança por pura sorte. Depois de não vencer um jogo sequer há quatro rodadas (ficou no empate sem gols nesta noite anterior contra o "poderoso" Bahia), O Galo mineiro sente o gosto da quirera tradicional que no Brasileirão de pontos corridos virou quase um tabu: quem se dá bem na primeira fase, no segundo turno parece perder o fôlego. Ou seja, se manter a tradição, como promete até agora, vai ter frango no espeto na reta final. 
 
Por falar em garganta, quireras, poleiros e galináceos, o [até que um dia] campeão das Américas, foi derrotado pelo virtualmente "rebaixado no primeiro turno" Figueirense. O novo tropeço do Corinthians deixou afônico Geraldo Resende (PMDB). O deputado que adora escrever sobre os feitos de seu time no Twitter, não digitou uma letra sequer sobre o assunto: ou seja, sobraram  todos os 140 caracteres. 
 
Como a estiagem persiste no Centro Oeste tanto em Brasília como em Dourados, o corintiano Geraldo pode até tentar alegar que está afônico e não podia dizer nada. Porém, não faltou voz nos dedos pra ele digitar queixas sobre vagas da UFGD que adversários estariam alegando "paternidade". Mais um dos famigerados episódios da velha série intitulada... "Flho bonito deixa que eu cuido, mas se for feinho vamos pedir DNA". Em seu programa, o Tatá diz que está à disposição pra fazer o tal teste.
 
O duro é se o teste no programa do Tatá vier a revelar que o verdadeiro pai das tais crias de vagas na universidade deferal dourandense é... a Dilma!!!? Pensa.... Pode até provocar trauma e lágrimas no botafoguense que, no jogo político exibido na TV em Campo Grande manda perguntar à dona Eva, filiada de seu partido, que trabalha em seu escritório, se ela sabe que tem DNA dele na Via Morena. E ela, veja que coisa, diz que não, e só então... tcham-tcham-tcham-tcham toma ciência de tal fato diante do atestado escrito pelo marqueteiro no teleprompter. Por essa, nem o Tatá esperaria.
 
Por falar em botafoguenses, quem deve ter ficado todo feliz no início da rodada do Brasileirão na noite anterior, acredita-se que seja o deputado Fábio Trad. Seu Fogão abateu o Cruzeiro por 3 a 1, na casa da Raposa. E ainda por cima com dois gols de Seedorf, que levantou a moral dele próprio e do time. Mas, como o deputado sofr... ops, torcedor, sabe que a equipe da estrela solitária, como a maioria dos concorrentes, anda vivendo de altos e baixos no Brasileirão, nem uma letra sequer escreveu nas redes sociais sobre essa conversa de futebol. 
 
Pai coruja, preferiu saudar o Fabinho filho pela medalha de ouro no concurso de oratória da UCDB. "Puxou o avô", escreveu no Twitter o deputado, em alusão a outro botafoguense que, além de bom orador, sabia ficar calado quando a solitária estrela do time do coração entrava em determinadas temporadas piscando mais do que semáforo de Campo Grande em dia de chuva. Nessas horas, é melhor ficar calado e prestar muita atenção, bem diria o saudoso Nelsão.




Engenheiro rotariano Chico D´Água mostra maquete do Morumbi

Antes de reestrear no Flamengo, onde recebeu uma chance de voltar a jogar em grande clube [o que já é um fato lamentável para quem jamais deveria carecer da caridade alheia], Adriano, que, pelo talento natural que Deus lhe deu, teria tudo para ser "o cara" da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014, voltou à humilhante situação de pedir desculpas em público, depois de faltar a um treino do clube, para ir à farra na Vila Cruzeiro, comunidade carioca em que foi criado.

Sem querer, por ser uma personalidade do esporte e atrair os holofotes da mídia, acabou proporcionando uma lição a muitos jovens. Isso aconteceu quando voltou a dizer, na entrevista coletiva para o tal pedido de desculpas, que "só faz mal a ele mesmo", e foi contestado pelo diretor de futebol do Flamengo e ex-jogador da seleção Zinho, que, inspirado na sabedoria que a experiência oferece [embora muita gente recuse],  oportunamente, rebateu:

– "Ele causa problema para ele, mas respinga em outras pessoas. Uma atitude como contratado do clube afeta o clube, sim. Essa sempre foi a minha preocupação, por isso o Flamengo se protegeu. Vou resumir o meu sentimento: é de tristeza. Estou apostando muito na recuperação de uma pessoa. Não estou preocupado só com o atleta. Quando ele tem uma recaída, eu fico muito triste. Acontecer este episódio com Adriano depois da derrota para o Inter não foi ruim, não. Foi péssimo. Péssimo!"

Tomara que o craque Adriano se recupere. Mas, se pelo menos esse episódio vier a servir para recuperar um(a) jovem que seja, de milhares ou milhões que buscam estragar a própria vida por ter a falta de consciência de pensar que só fazem mal a si próprio(a)s, sem conseguir raciocinar que seus atos estragam a vida de muita gente que os ama, ou, pelo menos, os admira seja lá por que tipo de talento tenham, embora eles próprios ignorem ou tentem ignorar, o chamado Imperador já terá cumprido um importante papel. O de salvar alguém dessa perdição de vida e de talentos.

Façanha esta que, mesmo que a mídia ignore e jamais venha a ter qualquer interesse, tem importância infinitamente superior à de qualquer jogo ou campeonato de futebol. Coisas que, apesar dos milhões de reais ou das paixões efêmeras possam representar [poço sem fundo de vontades vãs e insaciáveis que só se satisfazem momentaneamente em eventual vitória, até a próxima partida, numa explícita transferência de neuras e frustrações pessoais aos ídolos criados pela mídia] jamais valerão a salvação de uma vida.