Papo de Arquibancada


Estudante disse que usou hino do Palmeiras para testar avaliadores do Enem

O principal teste para acesso às universidades brasileiras anda virando piada de estudantes. Na prova de redação sobre o tema "Movimento imigratório para o Brasil no século 21" que valia até 1.000 pontos no Enem 2012, um candidato inseriu trechos do hino do Palmeiras no texto. A redação foi anulada, certo? Errado. Ele recebeu 500 pontos dos avaliadores. Um outro escreveu uma receita de miojo. Obteve mais: 560 pontos.

 
Ao site G1, o estudante de medicina Fernando Cesar Maioto Júnior, de 21 anos, afirmou que só fez o Enem para tentar provar que a correção da redação não era confiável. Como dizem que os avaliadores só leêm o primeiro parágrafo, ele inseriu no meio do texto trecho do hino palmeirense:
 
– "As capitais, praias e as maiores cidades são os alvos mais frequentes dos imigrantes, porque quanto surge o alviverde imponente no gramado onde a luta o aguarda, sabe bem o que vem pela frente e que a dureza do prélio não tarda."
 
O Inep, instituto do MEC responsável pela prova, alegou que a "impertinência" foi notada pelos avaliadores e tirou pontos do estudante.
 
RECEITA DE MIOJO
 
No outro caso, o estudante mineiro Carlos Guilherme Ferreira, de 19 anos, discorria sobre o tema da redação e no terceiro parágrafo escreveu:
 
"Para não ficar muito cansativo vou agora ensinar a fazer um belo miojo, ferva trezentos mls de água em uma panela, quando estiver fervendo coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do fogão, misture bem e sirva."
 
Também ao G1, o jovem disse que escreveu a receita “para testar o novo sistema de avaliação do Enem”. E ficou obviamente surpreso já que a redação foi considerada "adequada" pelos avaliadores. Ferreira postou a prova no seu perfil do Facebook junto com as justificativas dos corretores do exame com o comentário “Bela avaliação”.
 










Por Bruno Braga, no Blog De Prima, do Lancenet:

 
"Se a verba do BNDES e das CIDs não for liberada nos próximos 15 dias, as obras da Arena Corinthians devem ser paralisadas e em seguida voltar ao projeto original, que não atende à Copa do Mundo. A Odebrecht avisou ao clube que não porá mais dinheiro na obra. Já foram gastos R$ 500 milhões, metade do seu caixa e metade de empréstimos-ponte. Clube e construtora já estudam como adaptar o que está construído ao estádio concebido em 2009. O Corinthians diz que não pode arcar com custos extras só para a cidade participar do evento da Fifa. O projeto original era de cerca de R$ 400 milhões."