O deputado federal e Romário (PSB-RJ) publicou um vídeo nesta sexta-feira no YouTube em que apoia os protestos que estão sendo realizados em todo o País e critica os gastos do governo em obras para a Copa do Mundo. "O Brasil, quando aceitou ser o país-sede da Copa do Mundo, em 2007, a previsão de gastos era de mais ou menos R$ 23 bilhões. Nós estamos em 2013 e esta previsão já está em R$ 28 bilhões" diz o ex-jogador que é um dos principais críticos no Congresso da realização da Copa no Brasil. No vídeo, Romário diz que "com o dinheiro gasto para construir o Mané Garrincha poderiam ter sido construídas 150 mil casas populares" e afirma: "Depois da Copa das Confederações, vão ter que ser refeitas algumas coisas que não deram certo e coisas novas para a Copa do Mundo, e quem determina isso é o verdadeiro presidente do Brasil hoje, que se chama Fifa". O Baixinho diz ainda que, se comparada com as três copas anteriores, na África do Sul, Alemanha e Japão-Coreia, o Brasil estaria investindo três vezes mais. "Ou seja, é sacanagem com o nosso dinheiro." Veja aqui o vídeo que ultrapassou meio milhão de acessos no primeiro dia.
Papo de Arquibancada
Incomodada com o fato de o Brasil ser conhecido no exterior por festas, danças, futebol, sexo e bundas grandes, a produtora de fotografia paulista Carla Dauden, de 23 anos, que há cinco mora em Los Angeles (EUA) depois de passar a infância em Florianópolis (SC), resolveu gravar um vídeo intitulado "No, I'm not going to the world cup" ("Não, eu não vou para a Copa do Mundo") que virou sucesso internacional no YouTube. Postado na segunda-feira (17), no terceiro dia o vídeo já beira hoje 1,8 milhão de acessos. "Toda vez que falava que eu era brasileira alguém falava da Copa. Mas ninguém sabia o que estava acontecendo", disse Carla em entrevista à Folha de S.Paulo. "No começo eu gostaria que fosse com mais comédia, também tirando sarro dos americanos [pela falta de conhecimento do que ocorria], mas preferi minimizar para que mais informasse do que agredisse".
NO VÍDEO ela explica alguns dos pontos críticos da Copa, como gastos bilionários, suspeitas de superfaturamento e desapropriações - como o caso da aldeia Maracanã. Também levanta bandeiras comuns aos brasileiros contrários à competição, como usar os recursos para outras prioridades (educação, saúde, segurança), e reclama do discurso político relacionando a Copa com o legado. Ao fim do vídeo aparece Dilma Rousseff em um discurso sobre o legado da Copa sobreposto com imagens que contradizem o que ela diz. Carla negou que fosse uma crítica direta à presidente. "A imagem de Dilma, neste caso, é simbólica, já que ela é a presidente", explica. Ela não votou para presidente em 2010 por já estar morando nos Estados Unidos, mas não quis dizer quem escolheria para ocupar o Planalto, informa a FolhaOnline.
Veja aqui o vídeo original da Carla no YouTube.