Nem sempre o que parece ruim ou bom é aquilo que se pensa. Ao perder um pênalti, defendido pelo goleiro, um jogador da segunda divisão do futebol belga virou notícia na imprensa esportiva mundial ao fazer um golaço de bicicleta. O Mouscron-Péruwelz jogava em casa contra o Hoogstraten e o placar marcava 2x0 para os donos da casa, quando o juiz marcou pênalti a favor dos visitantes. Glenn Van Der Linden bateu e o goleiro Alexandre Oukidja defendeu. Mas, no rebote, o atacante dominou a bola e mandou uma linda bicicleta. O time dele perdeu por 2 a 1, mas mesmo que vencesse por goleada, ele jamais seria conhecido mundo afora se não fosse por causa... do lindo gol feito por causa de um pênalti perdido.

"Recebi essa proposta. Acabei aceitando pra não ficar parado", afirmou Adriano Gabiru, heroi do Inter na histórica conquista do Mundial de clubes em 2006, ao explicar que, por falta de opções, foi parar no Combate Barreirinha, time do futebol amador de Curitiba, onde está desde junho. "Por enquanto quero jogar. Não tenho empresário mais, sou eu mesmo eu que resolvo, falo com os caras. A gente conversa. Se não acertar, não posso fazer nada. Vou continuar jogando aqui até aparecer algo", disse o atleta de 36 anos ao UOL Esporte.

Uma instrutora de educação física chamada Leonara Rondan, de 29 anos, foi encontrada morta na tarde de ontem dentro da academia Aqua Fit, em Pelotas (RS), provavelmente esmagada com o peso de uma barra de halteres. Ela trabalhava no local e costumava treinar sozinha das 12h às 16h quando a academia estava fechada para alunos. A causa oficial da morte não foi ainda confirmada, mas indícios apontam que ela usou excesso de peso na barra - 140 quilos - e teria se desequilibrado quando fazia agachamento, tendo o pescoço pressionado contra o chão. O enterro será às 18h de hoje. Como ela não era aluna e tinha formação acadêmica para saber o tipo de treino adequado, a polícia diz que não há qualquer tipo de crime envolvendo a morte, informa o jornal gaúcho Zero Hora.

Para pedir apoio à MP 620 que altera a Lei Pelé e limita a quatro anos com direito a apenas uma reeleição os mandatos presidenciais e de diretores de federações, confederações esportivas que adoram se eternizar no poder como lamentavelmente se vê no futebol, um time do movimento Atletas pelo Brasil visitou hoje o Senado.

Formado por ex-estrelas do esporte como o jogador Raí, Mauro Silva (do futebol), Hortência (basquete), Giovanni, Ana Moser e Ida (do vôlei), o grupo ciceronado pela senadora Ana Rita (PT-ES), relatora da comissão especial que analisou a proposta na Casa, visitou o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) que prometeu apoiar a proposta.

A matéria foi aprovada ontem no plenário da Câmara com 323 votos contra 41, mas precisa passar pelo crivo dos senadores. Ana Rita levou o grupo também a uma rápida visita ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os atletas pediram para que o projeto seja votado na terça-feira (24).  Renan ficou de colocar o texto em pauta, mas disse que ainda vai avaliar com os líderes de bancada uma data para a votação.