Papo de Arquibancada












 
A CBF escapou hoje de ser alvo de uma CPI para investigar supostas irregularidades com confederações estaduais e na organização da Copa do Mundo de 2014. Há pouco, em postagem no Facebook, o senador e santista Waldemir Moka (PMDB-MS) confirmou o W.O. de colegas ao dizer que estava pronto para o ataque:
 
– "Não haverá CPI da CBF. O Senado Federal tinha assinaturas suficientes para instalar a Comissão parlamentar de Inquérito, mas algumas assinaturas foram retiradas do requerimento. Em resposta a alguns questionamentos feitos a mim pelas redes sociais, por e-mail e pessoalmente, informo que assinei o pedido de CPI. Não retirei e jamais retiraria minha assinatura."
 
A JOGADA O senador Mário Couto (PSDB-PA) havia conseguido as assinaturas necessárias para intalar a CPI, mas o senador e ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella (PDT-MG), entrou em campo e conseguiu derrubar o pedido com a desistência de nove senadores. Couto pediu que a lista de desistentes fosse divulgada na sessão, mas o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) se recusou. Zezé Perrella, então, pediu a palavra e confirmou ter entrado na defesa do presidente da CBF, José Maria Marin. O mineiro afirmou: 
 
– “Realmente trabalhei para que essa CPI não acontecesse e o senhor não pode dizer que não sou do bem. Eu sou”.
 
Mário Couto rebateu: 
 
– “O senhor não quis a CPI porque foi presidente de um clube famoso no Brasil e precisa da Confederação Brasileira de Futebol. Senador que retira assinatura de CPI não merece o meu respeito”.
 
Perrella, na defesa, alegou que a maioria dos senadores não deseja uma CPI às vésperas da Copa do Mundo, momento que seria inoportuno.
 
RAPOSA Ao divulgar a disputa de hoje no Senado, o site Superesportes lembrou hoje que recentemente, Zezé Perrella usou sua influência junto a José Maria Marin para conseguir que o Mineirão fosse liberado para o possível jogo do título brasileiro do Cruzeiro diante do Grêmio neste final de semana. E, ainda conforme o site, ao lado do também senador e ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB-MG), a Raposa escapou da punição prevista pelo STJD após confusões no clássico com o Atlético-MG.